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Oposição acusa Otan de 'permitir morte de moradores' na Líbia

Líder militar dos rebeldes pediu mais ação da organização para impedir um extermínio na cidade de Misrata

Combate na Líbia: segunda a Otan, proteger Misrata é sua "prioridade número um" (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 17h55.

Benghazi, Líbia - O chefe militar da rebelião líbia, o general Abdel Fatah Yunes, acusou nesta terça-feira a Otan de "permitir a morte de moradores de Misrata", cidade a leste de Trípoli submetida há mais de um mês a bombardeios das forças do coronel Muamar Kadafi.

"A imprensa internacional deve apoiar fortemente o povo de Misrata e apelar à Otan, que deixa os moradores da cidade morrerem todos os dias", disse em coletiva de imprensa em Benghazi, reduto dos rebeldes no leste da Líbia.

"Se a Otan esperar uma semana mais, não restará nada em Misrata", completou.

"O que a Otan está fazendo? Bombardeia aqui e ali" enquanto os moradores de Misrata estão sendo ameaçados de "extermínio", disse.

Essas acusações ocorrem poucas horas depois de a Aliança Atlântica anunciar que faria a defesa de Misrata sua "prioridade número um".

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"A imprensa internacional deve apoiar fortemente o povo de Misrata e apelar à Otan, que deixa os moradores da cidade morrerem todos os dias", disse em coletiva de imprensa em Benghazi, reduto dos rebeldes no leste da Líbia.

"Se a Otan esperar uma semana mais, não restará nada em Misrata", completou.

"O que a Otan está fazendo? Bombardeia aqui e ali" enquanto os moradores de Misrata estão sendo ameaçados de "extermínio", disse.

Essas acusações ocorrem poucas horas depois de a Aliança Atlântica anunciar que faria a defesa de Misrata sua "prioridade número um".

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