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ONU relata 52 mortos após ataque contra iranianos no Iraque

Equipe disse ter contado 52 corpos em um necrotério improvisado num acampamento de dissidentes dois dias depois da violência classificada como "crime atroz"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 18h00.

Bagdá - Uma equipe da ONU disse nesta terça-feira ter contado 52 corpos em um necrotério improvisado num acampamento de dissidentes iranianos, a maioria com ferimentos de bala e alguns com as mãos amarradas, dois dias depois da violência classificada pela equipe como um "crime atroz".

O grupo dissidente Mujahadin-e-Khalq (MEK) culpou o Exército iraquiano pelo derramamento de sangue de domingo, mas um assessor do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, cujo governo é próximo do Irã, rejeitou a acusação, dizendo ser infundada.

Após uma visita ao Campo Ashraf na segunda-feira, a equipe da Organização das Nações Unidas disse que a maioria dos cadáveres tinha ferimentos de bala na cabeça e na parte superior do corpo. Afirmou ainda que vários prédios no local foram danificados, incluindo um que foi queimado.

"Apelo ao governo iraquiano para garantir uma investigação completa, imparcial e transparente sobre este crime atroz, sem demora, e que os resultados da investigação sejam tornados públicos", disse Gyorgy Busztin, atual enviado da ONU para o Iraque, em um comunicado.

Um porta-voz do governo iraquiano não pôde ser imediatamente contatado para comentar o assunto. Mas o assessor de Maliki, Ali al-Moussawi, disse no domingo que o primeiro-ministro ordenou uma investigação sobre o ocorrido.

Antes da violência, havia cerca de 100 exilados iranianos do MEK no Campo Ashraf, que o governo iraquiano quer fechar.

A violência, também condenada por Grã-Bretanha e Estados Unidos, aconteceu horas depois de um ataque de morteiro. Duas fontes de segurança disseram no domingo que o Exército e forças especiais abriram fogo contra moradores que invadiram um posto na entrada do acampamento, acusação negada pelo assessor de Maliki.

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O grupo dissidente Mujahadin-e-Khalq (MEK) culpou o Exército iraquiano pelo derramamento de sangue de domingo, mas um assessor do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, cujo governo é próximo do Irã, rejeitou a acusação, dizendo ser infundada.

Após uma visita ao Campo Ashraf na segunda-feira, a equipe da Organização das Nações Unidas disse que a maioria dos cadáveres tinha ferimentos de bala na cabeça e na parte superior do corpo. Afirmou ainda que vários prédios no local foram danificados, incluindo um que foi queimado.

"Apelo ao governo iraquiano para garantir uma investigação completa, imparcial e transparente sobre este crime atroz, sem demora, e que os resultados da investigação sejam tornados públicos", disse Gyorgy Busztin, atual enviado da ONU para o Iraque, em um comunicado.

Um porta-voz do governo iraquiano não pôde ser imediatamente contatado para comentar o assunto. Mas o assessor de Maliki, Ali al-Moussawi, disse no domingo que o primeiro-ministro ordenou uma investigação sobre o ocorrido.

Antes da violência, havia cerca de 100 exilados iranianos do MEK no Campo Ashraf, que o governo iraquiano quer fechar.

A violência, também condenada por Grã-Bretanha e Estados Unidos, aconteceu horas depois de um ataque de morteiro. Duas fontes de segurança disseram no domingo que o Exército e forças especiais abriram fogo contra moradores que invadiram um posto na entrada do acampamento, acusação negada pelo assessor de Maliki.

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