ONG cobra Brasil por adesão venezuelana no Mercosul
Para o Human Rights Watch, os compromissos na área de direitos humanos foi posto em xeque com a decisão de aprovar a adesão do país no bloco
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2012 às 09h49.
Washington - O respeito dos países do Mercosul a seus compromissos na área de direitos humanos foi posto em xeque com a decisão de aprovar a adesão da Venezuela ao bloco. Essa foi a mensagem na carta enviada pela ONG Human Rights Watch (HRW) aos presidentes Dilma Rousseff (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina) e José Mujica (Uruguai).
No texto, a HRW não criticou a decisão dos três presidentes, à revelia do Paraguai. Mas salientou que essa atitude obriga o bloco a se posicionar em relação ao regime construído pelo presidente Hugo Chávez, em seus 13 anos no poder. Caso contrário, o principal compromisso do Mercosul sobre direitos humanos, o Protocolo de Assunção, de 2005, se tornará "letra morta", disse José Miguel Vivanco, diretor executivo da HRW.
"Se os países-membros do Mercosul ignorarem o compromisso de proteger e promover os direitos básicos e as instituições democráticas, transmitirão a mensagem infeliz de que o Protocolo é uma promessa vã", diz a carta. O texto reproduziu dois artigos do Protocolo sobre o compromisso com os direitos humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Washington - O respeito dos países do Mercosul a seus compromissos na área de direitos humanos foi posto em xeque com a decisão de aprovar a adesão da Venezuela ao bloco. Essa foi a mensagem na carta enviada pela ONG Human Rights Watch (HRW) aos presidentes Dilma Rousseff (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina) e José Mujica (Uruguai).
No texto, a HRW não criticou a decisão dos três presidentes, à revelia do Paraguai. Mas salientou que essa atitude obriga o bloco a se posicionar em relação ao regime construído pelo presidente Hugo Chávez, em seus 13 anos no poder. Caso contrário, o principal compromisso do Mercosul sobre direitos humanos, o Protocolo de Assunção, de 2005, se tornará "letra morta", disse José Miguel Vivanco, diretor executivo da HRW.
"Se os países-membros do Mercosul ignorarem o compromisso de proteger e promover os direitos básicos e as instituições democráticas, transmitirão a mensagem infeliz de que o Protocolo é uma promessa vã", diz a carta. O texto reproduziu dois artigos do Protocolo sobre o compromisso com os direitos humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.