OMS recomenda abstinência ou sexo seguro em regiões com zika
"As mulheres que fizeram sexo sem proteção e não querem ficar grávidas devem ter acesso a serviços de contracepção de emergência", pede a entidade
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 14h19.
Genebra - Todos os homens e mulheres que retornam de regiões onde há transmissão do zika vírus devem adotar "práticas sexuais seguras ou considerar a abstinência por um período de, pelo menos, quatro semanas", recomendou a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta quinta-feira.
Em um guia sobre "A prevenção da potencial transmissão sexual do zika", a organização acrescentou que as pessoas que "vivem" nessas áreas "devem considerar práticas sexuais seguras ou abster-se da atividade sexual", sem especificar por quanto tempo.
Essas recomendações se baseiam no fato de que a maioria de infecções de zika são assintomáticas e que a transmissão sexual do vírus pode ser possível, embora as evidências disso se limitem a poucos casos.
Os conselhos iniciais da OMS em matéria sexual se dirigiam principalmente às mulheres grávidas pela suspeita de que o zika possa estar relacionado com o aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil e da síndrome Guillain-Barré.
No entanto, a organização generalizou suas recomendações a favor de práticas sexuais seguras frente a esta situação, que considera uma emergência de saúde de alcance internacional.
No guia divulgado hoje, a OMS pede às gestantes que residam ou retornem de zonas afetadas a manterem práticas sexuais seguras ou abstinência "durante toda a gravidez".
"As mulheres que fizeram sexo sem proteção e não querem ficar grávidas devem ter acesso a serviços de contracepção de emergência", pede a entidade.
A transmissão sexual do zika foi descrita em dois casos e se documentou um caso - que data de 2013, no Taiti -, no qual se encontrou o vírus no sêmen.
Genebra - Todos os homens e mulheres que retornam de regiões onde há transmissão do zika vírus devem adotar "práticas sexuais seguras ou considerar a abstinência por um período de, pelo menos, quatro semanas", recomendou a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta quinta-feira.
Em um guia sobre "A prevenção da potencial transmissão sexual do zika", a organização acrescentou que as pessoas que "vivem" nessas áreas "devem considerar práticas sexuais seguras ou abster-se da atividade sexual", sem especificar por quanto tempo.
Essas recomendações se baseiam no fato de que a maioria de infecções de zika são assintomáticas e que a transmissão sexual do vírus pode ser possível, embora as evidências disso se limitem a poucos casos.
Os conselhos iniciais da OMS em matéria sexual se dirigiam principalmente às mulheres grávidas pela suspeita de que o zika possa estar relacionado com o aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil e da síndrome Guillain-Barré.
No entanto, a organização generalizou suas recomendações a favor de práticas sexuais seguras frente a esta situação, que considera uma emergência de saúde de alcance internacional.
No guia divulgado hoje, a OMS pede às gestantes que residam ou retornem de zonas afetadas a manterem práticas sexuais seguras ou abstinência "durante toda a gravidez".
"As mulheres que fizeram sexo sem proteção e não querem ficar grávidas devem ter acesso a serviços de contracepção de emergência", pede a entidade.
A transmissão sexual do zika foi descrita em dois casos e se documentou um caso - que data de 2013, no Taiti -, no qual se encontrou o vírus no sêmen.