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OMS afirma que 60% dos casos de surdez podem ser prevenidos

Dos 60% dos casos evitáveis, 31% se devem a doenças como sarampo, caxumba, rubéola ou meningite

Surdez: atualmente, 360 milhões de pessoas sofrem algum tipo de surdez no mundo (AndreyPopov/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 15h39.

Genebra - Ao todo, 60% dos casos de surdez, um problema que afeta 5% da população mundial e especificamente 32 milhões de crianças, podem ser prevenidos, garantiu nesta terça-feira a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

"A perda da audição em crianças pode ser prevenida com uma detecção antecipada, a imunização e através de bons programas de saúde para mães e filhos", afirmou a psicóloga e coordenadora do Departamento de Deficiência e Reabilitação da OMS, Alarcos Cieza.

Dos 60% dos casos evitáveis, 31% se devem a doenças como sarampo, caxumba, rubéola ou meningite. Outros 17% correspondem a complicações durante o parto, incluindo nascimentos prematuros, bebês abaixo do peso ou com icterícia.

Segundo a OMS, 4% de casos estão relacionados ao uso em mulheres grávidas e recém-nascidos de remédios que têm efeitos prejudiciais à audição da criança, enquanto 8% se deve a má-formação não congênita.

"É certo que 40% restante é irreversível (causas genéticas), mas uma detecção e uma intervenção antecipada são essenciais para melhorar o desenvolvimento pessoal e social da criança", explicou a especialista.

Atualmente, 360 milhões de pessoas sofrem algum tipo de surdez no mundo, um número "maior que o total da população dos Estados Unidos", comparou a coordenadora.

Dentre eles, 32 milhões são crianças e uma arrasadora maioria (31 milhões) vive em países em desenvolvimento.

"Isto é uma mostra clara de que com medidas adequadas os problemas auditivos podem ser evitados", comentou.

A OMS também defendeu o fim dos estigmas que os deficientes auditivos sofrem e ressaltou que é essencial a conscientização sobre este problema "especialmente nas zonas mais pobres dos países em desenvolvimento".

Alarcos mencionou a importância de as pessoas surdas terem acesso a programas educativos conforme suas necessidades e que incluam a aprendizagem da linguagem dos sinais, assim como para suas famílias.

Por outro lado, a organização trabalha em um programa que procura ampliar o acesso a aparelhos auditivos de alta qualidade.

Segundo Alarcos, na Índia esses aparelhos custam cerca de US$ 100 (mais de R$ 1.500), mas nos países desenvolvidos eles são mais acessíveis.

Para sensibilizar a população sobre este problema, a OMS iniciou uma campanha em torno do "Dia Internacional do Cuidado Auditivo", celebrado na próxima quinta-feira, dia 3, que terá como foco os problemas auditivos infantis.

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Genebra - Ao todo, 60% dos casos de surdez, um problema que afeta 5% da população mundial e especificamente 32 milhões de crianças, podem ser prevenidos, garantiu nesta terça-feira a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

"A perda da audição em crianças pode ser prevenida com uma detecção antecipada, a imunização e através de bons programas de saúde para mães e filhos", afirmou a psicóloga e coordenadora do Departamento de Deficiência e Reabilitação da OMS, Alarcos Cieza.

Dos 60% dos casos evitáveis, 31% se devem a doenças como sarampo, caxumba, rubéola ou meningite. Outros 17% correspondem a complicações durante o parto, incluindo nascimentos prematuros, bebês abaixo do peso ou com icterícia.

Segundo a OMS, 4% de casos estão relacionados ao uso em mulheres grávidas e recém-nascidos de remédios que têm efeitos prejudiciais à audição da criança, enquanto 8% se deve a má-formação não congênita.

"É certo que 40% restante é irreversível (causas genéticas), mas uma detecção e uma intervenção antecipada são essenciais para melhorar o desenvolvimento pessoal e social da criança", explicou a especialista.

Atualmente, 360 milhões de pessoas sofrem algum tipo de surdez no mundo, um número "maior que o total da população dos Estados Unidos", comparou a coordenadora.

Dentre eles, 32 milhões são crianças e uma arrasadora maioria (31 milhões) vive em países em desenvolvimento.

"Isto é uma mostra clara de que com medidas adequadas os problemas auditivos podem ser evitados", comentou.

A OMS também defendeu o fim dos estigmas que os deficientes auditivos sofrem e ressaltou que é essencial a conscientização sobre este problema "especialmente nas zonas mais pobres dos países em desenvolvimento".

Alarcos mencionou a importância de as pessoas surdas terem acesso a programas educativos conforme suas necessidades e que incluam a aprendizagem da linguagem dos sinais, assim como para suas famílias.

Por outro lado, a organização trabalha em um programa que procura ampliar o acesso a aparelhos auditivos de alta qualidade.

Segundo Alarcos, na Índia esses aparelhos custam cerca de US$ 100 (mais de R$ 1.500), mas nos países desenvolvidos eles são mais acessíveis.

Para sensibilizar a população sobre este problema, a OMS iniciou uma campanha em torno do "Dia Internacional do Cuidado Auditivo", celebrado na próxima quinta-feira, dia 3, que terá como foco os problemas auditivos infantis.

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