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Obama promete ajuda à oposição síria

Presidente reagiu às criticas sobre sua política externa ao insistir que a confiança na diplomacia estava sendo efetiva para resolver crises

O presidente dos EUA, Barack Obama, discursa na Academia Militar em West Point, Nova York, nesta quarta-feira (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 17h10.

West Point - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , reagiu às criticas sobre sua política externa nesta quarta-feira ao insistir que a confiança na diplomacia dos EUA, em vez da intervenção militar, estava sendo efetiva para resolver crises mundiais, citando a Ucrânia e o Irã como exemplos, e prometeu aumentar a ajuda à oposição síria.

Em discurso a uma turma de formandos da Academia Militar dos EUA, em West Point, no Estado de Nova York, Obama fez uma ampla explanação sobre a condução da política externa até o final de seu mandato, que muda o foco da luta contra o terrorismo no Afeganistão para lidar com ameaças mais difusas em outras partes do mundo.

A tendência de Obama a recorrer à diplomacia e contornar um envolvimento maior em questões externas tem dado munição a oposicionistas republicanos no Congresso e a vários especialistas em política externa, que prefeririam uma abordagem mais veemente.

Uma dessas questões diz respeito à Síria. Em seu discurso, Obama defendeu sua decisão de não intervenção militar no país e expressou a vontade de expandir a assistência a grupos de oposição síria que tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.

"Como presidente, tomei a decisão de que nós não deveríamos colocar tropas norte-americanas no meio dessa guerra cada vez mais sectária, e creio ter tomado a decisão certa", disse ele.

"Mas isso não significa que não devamos ajudar o povo sírio a se afirmar contra um ditador que lança bombas contra a própria população e provoca fome."

Obama disse que o governo iria trabalhar com o Congresso para "aumentar" o suporte a grupos que "oferecem a melhor alternativa contra terroristas e ditadores brutais".

Mais recursos devem ser entregues a países vizinhos da Síria, como Jordânia, Líbano, Turquia e também o Iraque.

Obama também anunciou plano para um fundo contraterrorismo de 5 bilhões de dólares, destinado a treinar e equipar aliados em outros países para combater o extremismo violento.

Obama fez uma forte defesa do uso de instituições multilaterais para lidar com problemas globais.

Segundo ele, a liderança norte-americana ajudou o restante do mundo a isolar a Rússia por ter invadido a Ucrânia e é real a possibilidade de um avanço para firmar um acordo com o Irã sobre seu programa nuclear --apesar de amplos desentendimentos.

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Em discurso a uma turma de formandos da Academia Militar dos EUA, em West Point, no Estado de Nova York, Obama fez uma ampla explanação sobre a condução da política externa até o final de seu mandato, que muda o foco da luta contra o terrorismo no Afeganistão para lidar com ameaças mais difusas em outras partes do mundo.

A tendência de Obama a recorrer à diplomacia e contornar um envolvimento maior em questões externas tem dado munição a oposicionistas republicanos no Congresso e a vários especialistas em política externa, que prefeririam uma abordagem mais veemente.

Uma dessas questões diz respeito à Síria. Em seu discurso, Obama defendeu sua decisão de não intervenção militar no país e expressou a vontade de expandir a assistência a grupos de oposição síria que tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.

"Como presidente, tomei a decisão de que nós não deveríamos colocar tropas norte-americanas no meio dessa guerra cada vez mais sectária, e creio ter tomado a decisão certa", disse ele.

"Mas isso não significa que não devamos ajudar o povo sírio a se afirmar contra um ditador que lança bombas contra a própria população e provoca fome."

Obama disse que o governo iria trabalhar com o Congresso para "aumentar" o suporte a grupos que "oferecem a melhor alternativa contra terroristas e ditadores brutais".

Mais recursos devem ser entregues a países vizinhos da Síria, como Jordânia, Líbano, Turquia e também o Iraque.

Obama também anunciou plano para um fundo contraterrorismo de 5 bilhões de dólares, destinado a treinar e equipar aliados em outros países para combater o extremismo violento.

Obama fez uma forte defesa do uso de instituições multilaterais para lidar com problemas globais.

Segundo ele, a liderança norte-americana ajudou o restante do mundo a isolar a Rússia por ter invadido a Ucrânia e é real a possibilidade de um avanço para firmar um acordo com o Irã sobre seu programa nuclear --apesar de amplos desentendimentos.

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