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Obama poderá acabar com renúncia fiscal para ricos

Mais cedo neste mês, Obama concordou relutantemente em ampliar a renúncia por dois anos, após meses de uma batalha sobre o tema com oposição republicana

O presidente dos EUA, Barack Obama: relação da administração democrata com o setor de negócios diverge em temas como cobranças de impostos e regulação (Alex Wong/GETTY IMAGES)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2010 às 15h17.

 São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lutará para acabar com as renúncias fiscais para os norte-americanos mais ricos, quando elas expirarem em dois anos, disse hoje a graduada assessora da Casa Branca Valerie Jarrett.</p> 

"Nós veremos no próximo ano e no ano seguinte que ele irá lutar muito duro quando essas extensões de dois anos expirarem, para acabar com a renúncia fiscal para os muito ricos", disse Jarrett em entrevista à rede NBC.

Mais cedo neste mês, Obama concordou relutantemente em ampliar a renúncia fiscal para os mais ricos por dois anos, após meses de uma batalha em torno do tema com a oposição republicana. Em sua campanha, ele prometera acabar com esse benefício para os ricos.

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O acordo, parte de um pacote mais amplo de impostos, foi uma de uma série de leis aprovadas no final do ano. Outras incluíram o fim da proibição aos gays assumidos no Exército e um acordo com a Rússia restringindo armas nucleares. "Esses foram todos grandes feitos alcançados em uma base bipartidária", defendeu Jarrett. Falando sobre 2011, a assessora disse que a Casa Branca continuará a trabalhar com os republicanos para falar à comunidade empresarial.

A relação da administração democrata com o setor de negócios está um pouco estremecida, com diferenças sobre temas como cobranças de impostos e regulação, bem como sobre a reforma do setor de saúde.

A assessora previu uma grande cooperação em temas como exportações, livre-comércio e para se garantir um acordo de livre-comércio com a Coreia do Sul no Congresso, além do foco na educação pública. Ela disse que há muitos temas entre os quais o setor empresarial e o presidente estão alinhados. As informações são da Dow Jones.

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