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Obama minimiza importância de insulto de presidente filipino

"Não levo esses comentários de maneira pessoal. É uma forma (de Duterte) falar", disse Obama em entrevista coletiva

Barack Obama: o líder americano conversou brevemente com Duterte ontem à noite (Carlos Barria / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 08h29.

Vientiane - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , diminuiu nesta quinta-feira a importância do insulto feito pelo chefe de Estado filipino , Rodrigo Duterte, que levou à anulação por parte de Washington de uma reunião oficial entre os dois líderes.

"Não levo esses comentários de maneira pessoal. É uma forma (de Duterte) falar", disse Obama em entrevista coletiva após concluir uma cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) realizada em Vientiane, a capital do Laos.

Após o cancelamento de seu encontro oficial com o presidente filipino, o líder americano conversou brevemente com Duterte ontem à noite, antes da realização do jantar de gala por ocasião da cúpula, mas não deu detalhes hoje do conteúdo da conversa.

Obama reafirmou na entrevista coletiva o compromisso de seu país com as Filipinas na luta contra as drogas, mas disse que o país asiático deve fazer as coisas no "caminho correto", em alusão à violenta campanha do governo filipino contra o narcotráfico.

As Filipinas deram início em julho a uma polêmica guerra contra as drogas, que já deixou mais de 2.500 mortos, 1.507 deles através de execuções extrajudiciais.

"É preciso ser consistente com as normas internacionais e o estado de direito". "Pelo caminho errado, haverá gente inocente que será prejudicada", pressionou Obama, reiterando as críticas a essa campanha, que incomodaram Duterte.

O cancelamento daquele que seria o primeiro encontro entre Obama e Duterte representou um revés importante para as relações diplomáticas entre EUA e Filipinas.

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"Não levo esses comentários de maneira pessoal. É uma forma (de Duterte) falar", disse Obama em entrevista coletiva após concluir uma cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) realizada em Vientiane, a capital do Laos.

Após o cancelamento de seu encontro oficial com o presidente filipino, o líder americano conversou brevemente com Duterte ontem à noite, antes da realização do jantar de gala por ocasião da cúpula, mas não deu detalhes hoje do conteúdo da conversa.

Obama reafirmou na entrevista coletiva o compromisso de seu país com as Filipinas na luta contra as drogas, mas disse que o país asiático deve fazer as coisas no "caminho correto", em alusão à violenta campanha do governo filipino contra o narcotráfico.

As Filipinas deram início em julho a uma polêmica guerra contra as drogas, que já deixou mais de 2.500 mortos, 1.507 deles através de execuções extrajudiciais.

"É preciso ser consistente com as normas internacionais e o estado de direito". "Pelo caminho errado, haverá gente inocente que será prejudicada", pressionou Obama, reiterando as críticas a essa campanha, que incomodaram Duterte.

O cancelamento daquele que seria o primeiro encontro entre Obama e Duterte representou um revés importante para as relações diplomáticas entre EUA e Filipinas.

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