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Obama mantém pressão sobre Síria, apesar de opção

Possível solução diplomática freou a votação parlamentar para a autorização do uso da força, enquanto o governo pedia mais tempo para analisar proposta

O presidente dos EUA, Barack Obama, caminha na Casa Branca em Washington, EUA (Jason Reed/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 19h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , e as principais autoridades de segurança nacional pediram na terça-feira ao Congresso dos EUA que mantenha a pressão sobre a Síria , ao mesmo tempo em que Washington explora uma alternativa diplomática a um ataque militar que puna Damasco pelo suposto uso de armas químicas.

A possível solução diplomática freou a votação parlamentar para a autorização do uso da força, enquanto o governo pedia mais tempo para analisar uma proposta russa que colocaria o arsenal químico da Síria sob controle internacional.

Obama enfrenta forte resistência no Congresso nessa questão, e parlamentares pró e contra ação militar apontaram a proposta russa como uma possível solução, apesar do ceticismo sobre o seu sucesso.

Senadores republicanos e democratas começaram a redigir uma versão alterada da autorização do uso da força, dando um prazo para que a ONU assuma o controle das armas químicas.

Os secretários de Estado, John Kerry, e de Defesa, Chuck Hagel, disseram ao Congresso que a ameaça de ação militar é crucial para obrigar Assad a abrir mão das armas químicas.

"Para que essa opção diplomática tenha chance de sucesso, a ameaça de uma ação militar dos EUA - a ameaça crível e real de ação militar dos EUA - deve continuar", disse Hagel à Comissão de Serviços Armados da Câmara.

O senado adiou a votação da autorização que estava prevista para quarta-feira. Kerry disse que Obama conversaria com os líderes parlamentares a respeito de "quando e como" proceder à votação. "Nada mudou a respeito da nossa solicitação para que o Congresso aja", acrescentou o secretário.

Na terça-feira, Obama se reuniu separadamente com senadores republicanos e democratas, e à noite fará um pronunciamento pela TV na Casa Branca.

"O que ele deseja é conferir a seriedade dos sírios e russos em se livrar dessas armas químicas", disse o senador democrata Carl Levin, presidente da Comissão de Serviços Armados do Senado. Ele quer tempo para conferir." O líder democrata no Senado, Harry Reid, afirmou que é impossível prever quando acontecerá a votação. "As últimas 24 horas tiveram algumas mudanças notáveis no que as pessoas estão falando", disse Reid a jornalistas. "Vamos ver o que mais acontece."

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A possível solução diplomática freou a votação parlamentar para a autorização do uso da força, enquanto o governo pedia mais tempo para analisar uma proposta russa que colocaria o arsenal químico da Síria sob controle internacional.

Obama enfrenta forte resistência no Congresso nessa questão, e parlamentares pró e contra ação militar apontaram a proposta russa como uma possível solução, apesar do ceticismo sobre o seu sucesso.

Senadores republicanos e democratas começaram a redigir uma versão alterada da autorização do uso da força, dando um prazo para que a ONU assuma o controle das armas químicas.

Os secretários de Estado, John Kerry, e de Defesa, Chuck Hagel, disseram ao Congresso que a ameaça de ação militar é crucial para obrigar Assad a abrir mão das armas químicas.

"Para que essa opção diplomática tenha chance de sucesso, a ameaça de uma ação militar dos EUA - a ameaça crível e real de ação militar dos EUA - deve continuar", disse Hagel à Comissão de Serviços Armados da Câmara.

O senado adiou a votação da autorização que estava prevista para quarta-feira. Kerry disse que Obama conversaria com os líderes parlamentares a respeito de "quando e como" proceder à votação. "Nada mudou a respeito da nossa solicitação para que o Congresso aja", acrescentou o secretário.

Na terça-feira, Obama se reuniu separadamente com senadores republicanos e democratas, e à noite fará um pronunciamento pela TV na Casa Branca.

"O que ele deseja é conferir a seriedade dos sírios e russos em se livrar dessas armas químicas", disse o senador democrata Carl Levin, presidente da Comissão de Serviços Armados do Senado. Ele quer tempo para conferir." O líder democrata no Senado, Harry Reid, afirmou que é impossível prever quando acontecerá a votação. "As últimas 24 horas tiveram algumas mudanças notáveis no que as pessoas estão falando", disse Reid a jornalistas. "Vamos ver o que mais acontece."

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