Obama lembra muçulmanos americanos que foram "heróis" no 11 de Setembro
Presidente fez jantar na Casa Branca em homenagem aos muçulmanos um mês antes do aniversário de 10 anos dos atentados
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2011 às 08h10.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou nesta quarta-feira o papel de "heróis" que muitos muçulmanos americanos exerceram no atentado de 11 de setembro de 2001.
A um mês do décimo aniversário dos ataques, Obama se dirigiu à comunidade muçulmana do país durante um jantar na Casa Branca para celebrar o costume islâmico de romper com uma única refeição vespertina o jejum diário durante o mês sagrado do Ramadã.
"Dentro de um mês será hora de homenagear todos os que perdemos, as famílias que levam seu legado, os heróis que se apressaram a ajudar e todos os que ajudaram a nos manter a salvo durante uma década difícil", disse Obama.
"Nesta noite, vale a pena lembrar que estes americanos procediam de muitos contextos e de muitas crenças, incluindo patriotas e orgulhosos muçulmanos americanos", indicou no começo do jantar, uma tradição que o presidente mantém anualmente, como fazia seu antecessor, George W. Bush.
A todas as pessoas que veem os que professam o Islã nos EUA como parte de um "eles" e não de um "nós", Obama pediu que não se "equivoquem".
"Os muçulmanos americanos nos ajudam a manter a segurança", assegurou o líder, antes de citar os "milhares" deles que fazem parte das Forças Armadas do país, que "se apresentaram de forma voluntária em tempos de guerra e que hoje trabalham juntos e têm êxito juntos, como uma só equipe americana".
Além disso, Obama lembrou o trabalho que os muçulmanos fazem pela segurança nacional, os que trabalham como policiais, bombeiros, dentro de agências do Governo federal e no Congresso, como os democratas Keith Ellison e André Carson, presentes no jantar desta quarta-feira.
Obama lembrou que os muçulmanos americanos foram também "passageiros inocentes" nos quatro aviões objetos de atentados há quase dez anos, "entre eles um jovem casal que esperava o nascimento de seu primeiro filho".
As famílias de algumas dessas vítimas estiveram presentes no jantar, quando o presidente americano pediu uma ovação especial para elas.
Por fim, Obama manifestou seu desejo de que o país não se limite a "tolerar as pessoas de outras crenças, mas se enriqueça por sua diversidade, como uma só família".
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou nesta quarta-feira o papel de "heróis" que muitos muçulmanos americanos exerceram no atentado de 11 de setembro de 2001.
A um mês do décimo aniversário dos ataques, Obama se dirigiu à comunidade muçulmana do país durante um jantar na Casa Branca para celebrar o costume islâmico de romper com uma única refeição vespertina o jejum diário durante o mês sagrado do Ramadã.
"Dentro de um mês será hora de homenagear todos os que perdemos, as famílias que levam seu legado, os heróis que se apressaram a ajudar e todos os que ajudaram a nos manter a salvo durante uma década difícil", disse Obama.
"Nesta noite, vale a pena lembrar que estes americanos procediam de muitos contextos e de muitas crenças, incluindo patriotas e orgulhosos muçulmanos americanos", indicou no começo do jantar, uma tradição que o presidente mantém anualmente, como fazia seu antecessor, George W. Bush.
A todas as pessoas que veem os que professam o Islã nos EUA como parte de um "eles" e não de um "nós", Obama pediu que não se "equivoquem".
"Os muçulmanos americanos nos ajudam a manter a segurança", assegurou o líder, antes de citar os "milhares" deles que fazem parte das Forças Armadas do país, que "se apresentaram de forma voluntária em tempos de guerra e que hoje trabalham juntos e têm êxito juntos, como uma só equipe americana".
Além disso, Obama lembrou o trabalho que os muçulmanos fazem pela segurança nacional, os que trabalham como policiais, bombeiros, dentro de agências do Governo federal e no Congresso, como os democratas Keith Ellison e André Carson, presentes no jantar desta quarta-feira.
Obama lembrou que os muçulmanos americanos foram também "passageiros inocentes" nos quatro aviões objetos de atentados há quase dez anos, "entre eles um jovem casal que esperava o nascimento de seu primeiro filho".
As famílias de algumas dessas vítimas estiveram presentes no jantar, quando o presidente americano pediu uma ovação especial para elas.
Por fim, Obama manifestou seu desejo de que o país não se limite a "tolerar as pessoas de outras crenças, mas se enriqueça por sua diversidade, como uma só família".