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Obama e Trump divergem sobre futuro de Guantánamo

O republicano afirmou que prisioneiros não deveriam mais ser transferidos da prisão em Cuba, embora a Casa Branca pretenda mover 23 detentos dali

Guantánamo: Obama gostaria de agir para reduzir a população encarcerada na prisão (AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 11h17.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , divergiu sobre o destino que o atual governo de Barack Obama pretende aos detentos prisão de Guantánamo, no mais novo embate entre as duas gestões.

Em mensagens publicadas no Twitter, o republicano afirmou que prisioneiros não deveriam mais ser transferidos da prisão em Cuba, ainda que a Casa Branca pretenda mover 23 dos 59 detentos ali.

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"Não deve haver novos detentos liberados de Guantánamo. Estas pessoas são extremamente perigosas e não devem ser permitidas a voltar ao campo de batalha", disse.

Em resposta, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que Obama gostaria de agir para reduzir a população encarcerada na prisão.

"Eu gostaria de ver novas transferências", disse. "Ele terá a oportunidade de implementar a política que acredita ser a mais efetiva quando assumir, em 20 de novembro".

O governo Obama planejou as transferências para reduzir o número de presos para aproximadamente 40. Desde os ataques de 11 de setembro, a prisão recebeu mais de 800 pessoas. 532 foram liberada ainda sob a gestão de George W. Bush, enquanto outras quase 200 foram soltas por Obama.

No início de 2016, Obama submeteu um plano ao Congresso para reduzir a capacidade do local, que foi rejeitado pelos republicanos.

"Gastar milhões de dólares, ano após ano, para manter menos de 60 homens em um complexo em Cuba não é consistente com nossos interesses como uma nação e prejudica nossa posição frente ao mundo", disse em dezembro.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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