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Obama e Merkel ameaçam impor sanções mais amplas à Rússia

O presidente Barack Obama e a chancelar Angela Merkel ameaçam novas e mais rigorosas sanções à Rússia caso país atrapalhe nas eleições da Ucrânia

Obama e Merkel: se a Rússia atrapalhar nas eleições na Ucrânia, novas sanções serão impostas ao país (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 16h14.

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , disse nesta sexta-feira que o seu país irá optar por "sanções setoriais" contra a Rússia se Moscou impedir os planos de eleições na Ucrânia previstas para o fim deste mês.

Obama falou a repórteres na Casa Branca depois de conversar com a chanceler alemã, Angela Merkel , que também apoiou a adoção de sanções mais abrangentes, e disse que a União Europeia e os EUA continuarão a trabalhar em parceria no tema.

"O próximo passo será um regime mais amplo de sanções setoriais", declarou Obama. Merkel concordou, dizendo que 25 maio é uma data importante e que "faremos com que as eleições aconteçam".

Os EUA e a UE impuseram várias rodadas de sanções a indivíduos e algumas empresas para tentar persuadir o presidente russo, Vladimir Putin , a conter qualquer interferência em áreas de fala russa no leste da Ucrânia.

Os setores bancário e de energia são dois dos mais prováveis a serem atingidos se as novas sanções forem aplicadas.

"Na Europa , tomamos uma decisão que se houver uma desestabilização maior, vamos dar início da uma terceira etapa de sanções. Gostaria de destacar que isso não é necessariamente o que queremos, mas estamos prontos e preparados para tomar tal decisão", disse Merkel.

Obama afirmou que o objetivo das sanções não é punir a Rússia, mas dar aos russos um incentivo "para escolher um caminho melhor".

O presidente dos EUA pediu aos russos que convençam as milícias pró-Rússia na Ucrânia a depor as armas e disse ser deplorável que elas estejam fazendo observadores internacionais reféns.

Os dois líderes disseram estar unidos no desejo de impor custos à Rússia por suas ações na Ucrânia e de apoiar os ucranianos, inclusive financeiramente.

"Estamos unidos em nosso apoio à Ucrânia, incluindo o importantíssimo programa do Fundo Monetário Internacional aprovado nesta semana", declarou Obama, referindo-se à aprovação de um pacote de 17 bilhões de dólares em dois anos para a Ucrânia.

Ele disse que o relato russo dos eventos no leste ucraniano, segundo o qual há um levante espontâneo de ativistas pró-Rússia, foi desmentido pelo uso de mísseis terra-ar nesta sexta-feira que derrubaram dois helicópteros militares ucranianos.

"É óbvio para o mundo que estes grupos apoiados pela Rússia não são manifestantes pacíficos. São militantes fortemente armados", afirmou Obama.

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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , disse nesta sexta-feira que o seu país irá optar por "sanções setoriais" contra a Rússia se Moscou impedir os planos de eleições na Ucrânia previstas para o fim deste mês.

Obama falou a repórteres na Casa Branca depois de conversar com a chanceler alemã, Angela Merkel , que também apoiou a adoção de sanções mais abrangentes, e disse que a União Europeia e os EUA continuarão a trabalhar em parceria no tema.

"O próximo passo será um regime mais amplo de sanções setoriais", declarou Obama. Merkel concordou, dizendo que 25 maio é uma data importante e que "faremos com que as eleições aconteçam".

Os EUA e a UE impuseram várias rodadas de sanções a indivíduos e algumas empresas para tentar persuadir o presidente russo, Vladimir Putin , a conter qualquer interferência em áreas de fala russa no leste da Ucrânia.

Os setores bancário e de energia são dois dos mais prováveis a serem atingidos se as novas sanções forem aplicadas.

"Na Europa , tomamos uma decisão que se houver uma desestabilização maior, vamos dar início da uma terceira etapa de sanções. Gostaria de destacar que isso não é necessariamente o que queremos, mas estamos prontos e preparados para tomar tal decisão", disse Merkel.

Obama afirmou que o objetivo das sanções não é punir a Rússia, mas dar aos russos um incentivo "para escolher um caminho melhor".

O presidente dos EUA pediu aos russos que convençam as milícias pró-Rússia na Ucrânia a depor as armas e disse ser deplorável que elas estejam fazendo observadores internacionais reféns.

Os dois líderes disseram estar unidos no desejo de impor custos à Rússia por suas ações na Ucrânia e de apoiar os ucranianos, inclusive financeiramente.

"Estamos unidos em nosso apoio à Ucrânia, incluindo o importantíssimo programa do Fundo Monetário Internacional aprovado nesta semana", declarou Obama, referindo-se à aprovação de um pacote de 17 bilhões de dólares em dois anos para a Ucrânia.

Ele disse que o relato russo dos eventos no leste ucraniano, segundo o qual há um levante espontâneo de ativistas pró-Rússia, foi desmentido pelo uso de mísseis terra-ar nesta sexta-feira que derrubaram dois helicópteros militares ucranianos.

"É óbvio para o mundo que estes grupos apoiados pela Rússia não são manifestantes pacíficos. São militantes fortemente armados", afirmou Obama.

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