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Obama e Hollande se reúnem para firmar estratégia contra EI

O encontro de Obama e Hollande faz parte de uma marataona diplomática do presidente francês, que tem se reunido com principais líderes após os atentados


	Combate ao EI: Hollande se esforça para que coalizões dirigidas pelos EUA e pela Rússia na Síria se transformem em uma única
 (Carlos Barria / Reuters)

Combate ao EI: Hollande se esforça para que coalizões dirigidas pelos EUA e pela Rússia na Síria se transformem em uma única (Carlos Barria / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 13h40.

Washington - O presidente de EUA, Barack Obama, e o presidente da França, François Hollande, se reuniram nesta terça-feira na Casa Branca para coordenar a estratégia contra o terrorismo jihadista após os atentados de 13 de novembro em Paris.

Os dois líderes começaram a reunião no Salão Oval às 10h15 (13h15 em Brasília), e darão uma entrevista coletiva conjunta às 11h30.

O encontro de Obama e Hollande faz parte de uma marataona diplomática do presidente francês, que tem se reunido com os principais líderes do mundo após os atentados de Paris, que deixaram 130 mortos.

Hollande se comprometeu então a se esforçar para que as coalizões dirigidas pelos Estados Unidos e pela Rússia na Síria se transformem em uma única.

No entanto, os EUA têm dúvidas se esta cooperação será possível, pois acusam a Rússia de atrapalhar seus esforços de alcançar uma solução política à guerra na Síria com suas ações militares contra grupos opositores ao líder sírio, Bashar al Assad.

Obama disse neste domingo que, neste momento, ainda não sabe se a Rússia "pode fazer os ajustes estratégicos para ser um parceiro eficaz" dos EUA na luta contra os jihadistas.

Este objetivo se complicou ainda mais hoje, com a derrubada de um avião russo por caças turcos na fronteira sírio-turca, incidente que a Turquia atribui a uma violação de seu espaço aéreo, o que a Rússia negou incisivamente.

Hollande planeja se reunir nesta quarta-feira em Paris com a chanceler alemã, Angela Merkel, e na quinta-feira, após receber o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, viajará a Moscou para se reunir com Vladimir Putin.

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