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Norte Energia negocia com grupos indígenas que protestam contra Belo Monte

Cerca de 300 índios de seis etnias ocupam o sítio Pimental, principal local das obras, desde 21 de junho

Indígenas também protestam em Belo Monte. Aproximadamente 20 mil pessoas serão afetadas pela construção da usina, no local. (Lunae Parracho/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 21h16.

São Paulo - Os responsáveis pela Norte Energia, consórcio responsável pela construção de Belo Monte , iniciaram nesta segunda-feira uma negociação com os índios que ocupam o canteiro das obras há duas semanas em protesto pelo impacto que a hidrelétrica causará na Floresta Amazônica.

A reunião se estenderá até amanhã, por isso nenhum acordo deve ser estabelecido hoje, explicou uma porta-voz do consórcio à Agência Efe.

Cerca de 300 índios de seis etnias ocupam o sítio Pimental, principal local das obras, desde 21 de junho, segundo dados de várias organizações que apoiam o protesto. As obras na cidade de Altamira (Pará) estão paralisadas desde a semana passada "por motivos de segurança" devido à ocupação, segundo a porta-voz.

Os índios assinaram hoje uma carta dirigida à presidente brasileira, Dilma Rousseff, para pedir a suspensão da construção da hidrelétrica e que o desejo dos povos nativos seja respeitado.

A construção de Belo Monte, que será a terceira maior hidrelétrica do mundo, conta com o apoio do governo brasileiro, que nega que a obra causará impacto nas terras indígenas da região.

A carta argumenta que as obras já estão afetando a qualidade da água do rio Xingu, que está "turva e insalubre", o que impede os índios de se banharem e lavarem roupa e os obriga a realizar "longas caminhadas" para buscar água potável, segundo o texto divulgado por ONG's contrárias a Belo Monte.

Os indígenas também denunciaram que a construtora não está cumprindo com todas as exigências de redução de impacto ambiental da obra, iniciada em março do ano passado.

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A reunião se estenderá até amanhã, por isso nenhum acordo deve ser estabelecido hoje, explicou uma porta-voz do consórcio à Agência Efe.

Cerca de 300 índios de seis etnias ocupam o sítio Pimental, principal local das obras, desde 21 de junho, segundo dados de várias organizações que apoiam o protesto. As obras na cidade de Altamira (Pará) estão paralisadas desde a semana passada "por motivos de segurança" devido à ocupação, segundo a porta-voz.

Os índios assinaram hoje uma carta dirigida à presidente brasileira, Dilma Rousseff, para pedir a suspensão da construção da hidrelétrica e que o desejo dos povos nativos seja respeitado.

A construção de Belo Monte, que será a terceira maior hidrelétrica do mundo, conta com o apoio do governo brasileiro, que nega que a obra causará impacto nas terras indígenas da região.

A carta argumenta que as obras já estão afetando a qualidade da água do rio Xingu, que está "turva e insalubre", o que impede os índios de se banharem e lavarem roupa e os obriga a realizar "longas caminhadas" para buscar água potável, segundo o texto divulgado por ONG's contrárias a Belo Monte.

Os indígenas também denunciaram que a construtora não está cumprindo com todas as exigências de redução de impacto ambiental da obra, iniciada em março do ano passado.

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