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Napolitano inicia consultas para formar governo na Itália

Napolitano, cujo mandato termina em maio, quer que se chegue o mais rápido possível à formação de um novo governo

Giorgio Napolitano: amanhã o Palácio do Quirinale viverá um dos dias mais importantes dos últimos meses na política italiana, já que acontecem as consultas com Grilo, com Berlusconi e, em último lugar, com Bersani. (Fabrizio Bensch/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 14h12.

Roma - O presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, iniciou nesta quarta-feira as complicadas consultas para a formação do próximo governo da Itália , processo que se desenrola em meio a uma grande incerteza pela falta de perspectivas de um Executivo estável quase um mês depois das eleições.

A rodada de consultas começou às 10h locais (6h de Brasília) com o presidente do Senado, Pietro Grasso, já que as principais reuniões acontecerão amanhã, quando pelo Palácio do Quirinale de Roma, sede da Presidência da República, passarão os representantes dos principais grupos parlamentares.

Napolitano, cujo mandato termina em maio, quer que se chegue o mais rápido possível à formação de um novo governo e, para isso, é fundamental a posição dos três principais grupos parlamentares: o Partido Democrata (PD), de Pier Luigi Bersani, o Movimento 5 Estrelas (M5S) do comediante Beppe Grillo, e o Povo da Liberdade (PDL) de Silvio Berlusconi.

"Com o chefe do Estado expressamos a determinação comum da necessidade absoluta de dar um governo ao país", disse Grasso aos jornalistas ao final de seu encontro com o presidente da República, que durou mais de 40 minutos.

Grasso afirmou que Napolitano falou sobre a necessidade de "percorrer todos os caminhos" para atingir o objetivo de dar um governo ao país o mais rápido possível, após eleições que deixaram a coalizão de centro-esquerda de Bersani como vencedora, mas sem a maioria suficiente no Senado.


Após o encontro, chegou a vez da presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, que confirmou o explicado por Grasso e disse que o presidente da República o que pretende agora é "resolver em seguida" essa questão.

Tanto Boldrini como Grasso se tornaram dois dos principais protagonistas do início desse novo mandato na Itália, depois que ontem, na primeira reunião da Junta de porta-vozes das duas câmaras, anunciaram sua intenção de baixar 30% o salário, ato exemplar para anos em que pretendem seguir com as reformas estruturais.

Amanhã o Palácio do Quirinale viverá um dos dias mais importantes dos últimos meses na política italiana, já que acontecem as consultas com Grilo, com Berlusconi e, em último lugar, com Bersani, quem segue disposto a tentar formar governo, apesar de não ter maioria suficiente no Senado.

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Roma - O presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, iniciou nesta quarta-feira as complicadas consultas para a formação do próximo governo da Itália , processo que se desenrola em meio a uma grande incerteza pela falta de perspectivas de um Executivo estável quase um mês depois das eleições.

A rodada de consultas começou às 10h locais (6h de Brasília) com o presidente do Senado, Pietro Grasso, já que as principais reuniões acontecerão amanhã, quando pelo Palácio do Quirinale de Roma, sede da Presidência da República, passarão os representantes dos principais grupos parlamentares.

Napolitano, cujo mandato termina em maio, quer que se chegue o mais rápido possível à formação de um novo governo e, para isso, é fundamental a posição dos três principais grupos parlamentares: o Partido Democrata (PD), de Pier Luigi Bersani, o Movimento 5 Estrelas (M5S) do comediante Beppe Grillo, e o Povo da Liberdade (PDL) de Silvio Berlusconi.

"Com o chefe do Estado expressamos a determinação comum da necessidade absoluta de dar um governo ao país", disse Grasso aos jornalistas ao final de seu encontro com o presidente da República, que durou mais de 40 minutos.

Grasso afirmou que Napolitano falou sobre a necessidade de "percorrer todos os caminhos" para atingir o objetivo de dar um governo ao país o mais rápido possível, após eleições que deixaram a coalizão de centro-esquerda de Bersani como vencedora, mas sem a maioria suficiente no Senado.


Após o encontro, chegou a vez da presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, que confirmou o explicado por Grasso e disse que o presidente da República o que pretende agora é "resolver em seguida" essa questão.

Tanto Boldrini como Grasso se tornaram dois dos principais protagonistas do início desse novo mandato na Itália, depois que ontem, na primeira reunião da Junta de porta-vozes das duas câmaras, anunciaram sua intenção de baixar 30% o salário, ato exemplar para anos em que pretendem seguir com as reformas estruturais.

Amanhã o Palácio do Quirinale viverá um dos dias mais importantes dos últimos meses na política italiana, já que acontecem as consultas com Grilo, com Berlusconi e, em último lugar, com Bersani, quem segue disposto a tentar formar governo, apesar de não ter maioria suficiente no Senado.

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