Exame Logo

Movimento 5 estrelas rejeita apoio à centro-esquerda

Partido anti-establishment rejeitou oferta de coalizão feita por Pier Luigi Bersani, que tenta montar uma maioria parlamentar

Líder de centro-esquerda Pier Luigi Bersani durante reunião com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, no palácio Quirinale (Remo Casilli/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 10h16.

Roma - O partido anti-establishment Movimento 5 Estrelas rejeitou veementemente na quarta-feira a oferta de coalizão feita pelo líder de centro-esquerda Pier Luigi Bersani, que tenta montar uma maioria parlamentar depois da inconclusiva eleição do mês passado na Itália .

A posição desse partido, liderado pelo comediante Beppe Grillo, já era esperada, pois o 5 Estrelas acusa os grandes partidos de terem causado a atual crise econômica e social na Itália, e já fez campanha prometendo não apoiá-los.

"Não há condições que nos permitiriam dar um voto de confiança a um governo composto por esses partidos, porque eles não têm credibilidade", disse o líder do 5 Estrelas no Senado, Vito Crimi, após reunião com Bersani.

Bersani já descartou a hipótese de se coligar ao bloco de centro-direita do ex-premiê Silvio Berlusconi, e por isso cresce a chance de que o país tenha de voltar às urnas em breve.

O impasse, simultâneo à crise bancária no Chipre, é observado atentamente por outros governos europeus e por investidores, temerosos de que a Itália volte a uma fase de turbulência como a que derrubou o último governo de Berlusconi, em 2011.

Após as consultas desta semana aos demais grupos partidários, Bersani deve levar os resultados ao presidente Giorgio Napolitano, que teria então a possibilidade de encarregar outra pessoa --que seja respeitada e alheia aos partidos-- de tentar formar um gabinete tecnocrata ou de ampla base partidária.

Veja também

Roma - O partido anti-establishment Movimento 5 Estrelas rejeitou veementemente na quarta-feira a oferta de coalizão feita pelo líder de centro-esquerda Pier Luigi Bersani, que tenta montar uma maioria parlamentar depois da inconclusiva eleição do mês passado na Itália .

A posição desse partido, liderado pelo comediante Beppe Grillo, já era esperada, pois o 5 Estrelas acusa os grandes partidos de terem causado a atual crise econômica e social na Itália, e já fez campanha prometendo não apoiá-los.

"Não há condições que nos permitiriam dar um voto de confiança a um governo composto por esses partidos, porque eles não têm credibilidade", disse o líder do 5 Estrelas no Senado, Vito Crimi, após reunião com Bersani.

Bersani já descartou a hipótese de se coligar ao bloco de centro-direita do ex-premiê Silvio Berlusconi, e por isso cresce a chance de que o país tenha de voltar às urnas em breve.

O impasse, simultâneo à crise bancária no Chipre, é observado atentamente por outros governos europeus e por investidores, temerosos de que a Itália volte a uma fase de turbulência como a que derrubou o último governo de Berlusconi, em 2011.

Após as consultas desta semana aos demais grupos partidários, Bersani deve levar os resultados ao presidente Giorgio Napolitano, que teria então a possibilidade de encarregar outra pessoa --que seja respeitada e alheia aos partidos-- de tentar formar um gabinete tecnocrata ou de ampla base partidária.

Acompanhe tudo sobre:EuropaItáliaPaíses ricosPiigsPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame