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Milhares de manifestantes pedem morte de líder do Iêmen

Opositores pedem a queda total do regime

Dezenas de milhares de manifestantes foram neste sábado a Sana, capital do Iêmen para pedir a execução do presidente do país, Ali Abdullah Saleh (Mohammed Huwais/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 12h25.

Sana - Dezenas de milhares de manifestantes foram neste sábado a Sana, capital do Iêmen, após uma peregrinação de 257 quilômetros da cidade de Taiz para pedir a execução do presidente do país, Ali Abdullah Saleh.

Os manifestantes também rejeitaram a iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), assinada por Saleh e pela oposição no dia 23 de novembro, cujo texto estipula a transferência do poder e a realização de eleições presidenciais.

Insatisfeitos com o fato de o presidente não ser julgado e condenado à morte pela repressão dos protestos populares desde 27 de janeiro, os participantes da passeata partiram de Taiz na última terça-feira em direção à capital.

Quase não foram registrados episódios violentos. Uma exceção foi um grupo armado que disparou neste sábado contra a manifestação no bairro de Hazaiz, no sul da capital iemenita, deixando três feridos, segundo a Agência Efe comprovou.

Durante todo o trajeto da passeata, mais pessoas se uniam ao movimento, protegido por combatentes tribais armados que buscaram protegê-la dos grupos leais a Saleh.

Os opositores pedem a queda total do regime, apesar dos primeiros passos dados pela oposição e pelo governo para pôr fim a uma crise política e a uma espiral de violência que atingiu durante meses o Iêmen, o país mais pobre da península Arábica. EFE

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Sana - Dezenas de milhares de manifestantes foram neste sábado a Sana, capital do Iêmen, após uma peregrinação de 257 quilômetros da cidade de Taiz para pedir a execução do presidente do país, Ali Abdullah Saleh.

Os manifestantes também rejeitaram a iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), assinada por Saleh e pela oposição no dia 23 de novembro, cujo texto estipula a transferência do poder e a realização de eleições presidenciais.

Insatisfeitos com o fato de o presidente não ser julgado e condenado à morte pela repressão dos protestos populares desde 27 de janeiro, os participantes da passeata partiram de Taiz na última terça-feira em direção à capital.

Quase não foram registrados episódios violentos. Uma exceção foi um grupo armado que disparou neste sábado contra a manifestação no bairro de Hazaiz, no sul da capital iemenita, deixando três feridos, segundo a Agência Efe comprovou.

Durante todo o trajeto da passeata, mais pessoas se uniam ao movimento, protegido por combatentes tribais armados que buscaram protegê-la dos grupos leais a Saleh.

Os opositores pedem a queda total do regime, apesar dos primeiros passos dados pela oposição e pelo governo para pôr fim a uma crise política e a uma espiral de violência que atingiu durante meses o Iêmen, o país mais pobre da península Arábica. EFE

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