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Mercosul anuncia associação de Suriname e Guiana

Chanceler do Uruguai anunciou a associação dos países em reunião entre os sócios plenos e os associados em Montevidéu

Bandeiras do Mercosul: chanceler também confirmou à imprensa que membros buscam uma fórmula para reintegrar o Paraguai ao bloco, após a posse de Horacio Cartes (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 20h10.

O chanceler do Uruguai, Luis Almagro, anunciou nesta quinta-feira a associação do Suriname e da Guiana ao Mercado Comum do Cone Sul ( Mercosul ), do qual são sócios plenos o Brasil, a Argentina, o Uruguai e a Venezuela, além do Paraguai, que está suspenso desde julho de 2012.

"O Mercosul está dando os passos necessários para receber o Suriname e a Guiana", disse Almagro durante a reunião plenária do Conselho do Mercosul entre os sócios plenos e os associados, nesta tarde, em Montevidéu. Antes, Almagro confirmou à imprensa que os chanceleres buscam uma fórmula para reintegrar o Paraguai ao bloco, após a posse de Horacio Cartes, prevista para 15 de agosto.

Ele também detalhou que a declaração a ser assinada pelos presidentes, nesta sexta-feira (12), vai repudiar "a ofensa" que vários países europeus cometeram contra o presidente da Bolívia, Evo Morales, ao fechar o espaço aéreo ao avião no qual viajava no último dia 2. Havia suspeitas de que o ex-técnico da agência de inteligência norte-americana Edward Snowden estivesse escondido no avião. Anteriormente, Morales havia declarado que poderia analisar o pedido de asilo feito por Snowden à Bolívia e outros países latino-americanos. O norte-americano está foragido após ter revelado planos de espionagem por parte dos EUA em vários países.

"Vamos defender o direito que todo país tem de conceder asilo político quando solicitado", disse Almagro. Segundo ele, a declaração vai repudiar a espionagem no continente.

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"O Mercosul está dando os passos necessários para receber o Suriname e a Guiana", disse Almagro durante a reunião plenária do Conselho do Mercosul entre os sócios plenos e os associados, nesta tarde, em Montevidéu. Antes, Almagro confirmou à imprensa que os chanceleres buscam uma fórmula para reintegrar o Paraguai ao bloco, após a posse de Horacio Cartes, prevista para 15 de agosto.

Ele também detalhou que a declaração a ser assinada pelos presidentes, nesta sexta-feira (12), vai repudiar "a ofensa" que vários países europeus cometeram contra o presidente da Bolívia, Evo Morales, ao fechar o espaço aéreo ao avião no qual viajava no último dia 2. Havia suspeitas de que o ex-técnico da agência de inteligência norte-americana Edward Snowden estivesse escondido no avião. Anteriormente, Morales havia declarado que poderia analisar o pedido de asilo feito por Snowden à Bolívia e outros países latino-americanos. O norte-americano está foragido após ter revelado planos de espionagem por parte dos EUA em vários países.

"Vamos defender o direito que todo país tem de conceder asilo político quando solicitado", disse Almagro. Segundo ele, a declaração vai repudiar a espionagem no continente.

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