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Manifestação pede que Obama rejeite oleoduto polêmico

Manifestantes se reuniram no domingo na avenida National Mall, em Washington, pedindo ao presidente dos EUA que rejeite o polêmico projeto do oleoduto Keystone XL

Manifestantes contra a Keystone XL: rganizadores do evento, chamado "Avante pelo Clima", estimaram que 35 mil pessoas de 30 Estados compareceram ao protesto, num dia de muito frio e mau tempo (Dan Riedlhuber/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 11h43.

Washington - Milhares de manifestantes se reuniram no domingo na avenida National Mall, em Washington, pedindo ao presidente dos EUA, Barack Obama , que rejeite o polêmico projeto do oleoduto Keystone XL e que cumpra a sua recente promessa de agir contra a mudança climática global.

Organizadores do evento, chamado "Avante pelo Clima", estimaram que 35 mil pessoas de 30 Estados compareceram ao protesto, num dia de muito frio e mau tempo. Esse teria sido o maior protesto sobre o clima na história dos EUA. A polícia disse não ter estimativas sobre a multidão.

Os manifestantes chegaram até os arredores da Casa Branca gritando palavras de ordem contra o oleoduto. Entre as celebridades presentes estavam as atrizes Rosario Dawson e Evangeline Lilly, e o gestor de capitais Tom Steyer, conhecido por seu ativismo ambiental.

Há alguns dias, um grupo bipartidário de senadores fez um novo apelo a Obama para que aprove a construção do oleoduto, uma obra de 5,3 bilhões de dólares, vista por muitos como um fator para a geração de empregos e para a independência energética dos EUA.

Mas o ativista Bil McKibben, um dos organizadores do protesto de domingo, disse que construir o oleoduto, que transportaria petróleo de areias betuminosas do Canadá para refinarias e portos do Texas, seria o equivalente a detonar uma "bomba de carbono", com danos irreparáveis para o clima.

"Há 25 anos o governo basicamente ignora a crise climática. Agora um grande número de pessoas está finalmente exigindo que ele se ponha a trabalhar", disse McKibben, fundador da entidade ambiental 350.org.

O projeto proposto pela empresa TransCanada está parado há quatro anos e meio. Uma nova rota, passando por Nebraska e evitando aquíferos e áreas de ecossistema delicado, foi aprovada no mês passado pelo governo desse Estado.

Uma nova pesquisa da empresa Harris Interactive mostra que 69 por cento dos entrevistadosa nos EUA aprovam a construção do oleoduto, e 17 por cento são contra.

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Organizadores do evento, chamado "Avante pelo Clima", estimaram que 35 mil pessoas de 30 Estados compareceram ao protesto, num dia de muito frio e mau tempo. Esse teria sido o maior protesto sobre o clima na história dos EUA. A polícia disse não ter estimativas sobre a multidão.

Os manifestantes chegaram até os arredores da Casa Branca gritando palavras de ordem contra o oleoduto. Entre as celebridades presentes estavam as atrizes Rosario Dawson e Evangeline Lilly, e o gestor de capitais Tom Steyer, conhecido por seu ativismo ambiental.

Há alguns dias, um grupo bipartidário de senadores fez um novo apelo a Obama para que aprove a construção do oleoduto, uma obra de 5,3 bilhões de dólares, vista por muitos como um fator para a geração de empregos e para a independência energética dos EUA.

Mas o ativista Bil McKibben, um dos organizadores do protesto de domingo, disse que construir o oleoduto, que transportaria petróleo de areias betuminosas do Canadá para refinarias e portos do Texas, seria o equivalente a detonar uma "bomba de carbono", com danos irreparáveis para o clima.

"Há 25 anos o governo basicamente ignora a crise climática. Agora um grande número de pessoas está finalmente exigindo que ele se ponha a trabalhar", disse McKibben, fundador da entidade ambiental 350.org.

O projeto proposto pela empresa TransCanada está parado há quatro anos e meio. Uma nova rota, passando por Nebraska e evitando aquíferos e áreas de ecossistema delicado, foi aprovada no mês passado pelo governo desse Estado.

Uma nova pesquisa da empresa Harris Interactive mostra que 69 por cento dos entrevistadosa nos EUA aprovam a construção do oleoduto, e 17 por cento são contra.

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