Ato contra fraude eleitoral russa termina com quase 600 detidos
Cerca de dois mil manifestantes protestaram contra o resultados das eleições no centro de Moscou
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 18h50.
Moscou - Quase 600 pessoas foram detidas na noite desta terça-feira no centro de Moscou por participarem de uma manifestação para denunciar fraudes nas eleições parlamentares do último domingo, quando a formação governista Rússia Unida saiu vencedora, informou uma fonte policial.
No total, foram detidas 569 pessoas, disse um funcionário da Polícia moscovita à agência 'Interfax'.
'No centro de Moscou se concentraram cerca de dois mil cidadãos que promoveram um comício não pactuado com as autoridades para debater os resultados das eleições à Duma (a câmara baixa do Parlamento russo)', explicou a fonte policial.
Anteriormente, o Departamento do Ministério do Interior da capital russa tinha informado que 300 pessoas haviam sido detidas na manifestação, a segunda desde a segunda-feira, quando foram anunciados os resultados das eleições.
Diante das manifestações, as autoridades reforçaram as medidas de segurança com a incorporação de efetivos das tropas do Ministério do Interior aos trabalhos de vigilância.
Na ação de protesto da noite desta terça-feira foram detidos 45 ativistas da Outra Rússia, partido opositor radical sem registro legal, declarou à 'Interfax' Alexei Averin, dirigente da formação.
Averin indicou que o líder da Outra Rússia, o escritor Eduard Limonov, também foi detido, mas acabou posto em liberdade horas depois.
Todos os setores opositores foram unânimes ao denunciar graves irregularidades no pleito de domingo.
Gennady Ziuganov, líder do Partido Comunista, a segunda formação mais votada, denunciou que os resultados do pleito foram falsificados para favorecer a Rússia Unida.
Segundo este dirigente opositor, o Governo chegou a somar até 15% mais de votos através de fraudes.
Moscou - Quase 600 pessoas foram detidas na noite desta terça-feira no centro de Moscou por participarem de uma manifestação para denunciar fraudes nas eleições parlamentares do último domingo, quando a formação governista Rússia Unida saiu vencedora, informou uma fonte policial.
No total, foram detidas 569 pessoas, disse um funcionário da Polícia moscovita à agência 'Interfax'.
'No centro de Moscou se concentraram cerca de dois mil cidadãos que promoveram um comício não pactuado com as autoridades para debater os resultados das eleições à Duma (a câmara baixa do Parlamento russo)', explicou a fonte policial.
Anteriormente, o Departamento do Ministério do Interior da capital russa tinha informado que 300 pessoas haviam sido detidas na manifestação, a segunda desde a segunda-feira, quando foram anunciados os resultados das eleições.
Diante das manifestações, as autoridades reforçaram as medidas de segurança com a incorporação de efetivos das tropas do Ministério do Interior aos trabalhos de vigilância.
Na ação de protesto da noite desta terça-feira foram detidos 45 ativistas da Outra Rússia, partido opositor radical sem registro legal, declarou à 'Interfax' Alexei Averin, dirigente da formação.
Averin indicou que o líder da Outra Rússia, o escritor Eduard Limonov, também foi detido, mas acabou posto em liberdade horas depois.
Todos os setores opositores foram unânimes ao denunciar graves irregularidades no pleito de domingo.
Gennady Ziuganov, líder do Partido Comunista, a segunda formação mais votada, denunciou que os resultados do pleito foram falsificados para favorecer a Rússia Unida.
Segundo este dirigente opositor, o Governo chegou a somar até 15% mais de votos através de fraudes.