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Mandela passa 13º dia no hospital sem novidade sobre saúde

O ex-presidente sul-africano é tratado de uma infecção pulmonar e cálculos biliares

Mandela: é a terceira vez que o ex-governante é hospitalizado nos últimos dois anos (Shaun Curry/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 10h21.

Nairóbi - O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela passa nesta quinta-feira seu 13º dia no hospital, onde foi tratado de uma infecção pulmonar e cálculos biliares, sem novidade sobre sua saúde desde terça-feira passada, informou o Governo da África do Sul .

"Não há novidades, por enquanto. Se há alguma mudança ou nova informação, lhes informaremos", se limitou a dizer o porta-voz da Presidência do país, Mac Maharaj, citado pela agência de notícias sul-africana "Sapa".

Na terça-feira passada, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, disse que "os médicos estão contentes com os progressos que (Mandela) está fazendo (...). Dizem que não há crise, mas acrescentam que não têm pressa em mandá-lo para casa até que estejam satisfeitos" com a recuperação.

Mandela, de 94 anos, foi internado em um hospital de Pretória no dia 8 de dezembro para, segundo o Governo sul-africano, "submeter-se a exames".

Nos dias seguintes, o Executivo emitiu breves comunicados nos quais foi revelado primeiro que ele tinha tido uma recaída em uma infecção pulmonar prévia, da qual supostamente estava se recuperando, até que no sábado passado informou que tinha sido necessário operar o ex-presidente para extrair-lhe pedras biliares.


Mandela não passava tanto tempo em um hospital desde 2001, quando, aos 83 anos, permaneceu sete semanas para um tratamento de radioterapia, depois que lhe foi diagnosticado um câncer de próstata.

É a terceira vez que o ex-governante é hospitalizado nos últimos dois anos, embora esteja sob permanente cuidado médico.

Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, é venerado em seu país e no resto do mundo por sua luta durante 67 anos contra o regime de segregação racial do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana até sua eleição como governante em 1994.

No dia passado 18 de julho, o ex-presidente comemorou seu 94º aniversário em Qunu, onde passou sua infância.

Mandela reside de maneira habitual em Qunu, e só retornou a Johanesburgo para passar por revisões médicas.

Sua última aparição em público foi no encerramento da Copa do Mundo de Futebol da África do Sul de 2010.

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"Não há novidades, por enquanto. Se há alguma mudança ou nova informação, lhes informaremos", se limitou a dizer o porta-voz da Presidência do país, Mac Maharaj, citado pela agência de notícias sul-africana "Sapa".

Na terça-feira passada, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, disse que "os médicos estão contentes com os progressos que (Mandela) está fazendo (...). Dizem que não há crise, mas acrescentam que não têm pressa em mandá-lo para casa até que estejam satisfeitos" com a recuperação.

Mandela, de 94 anos, foi internado em um hospital de Pretória no dia 8 de dezembro para, segundo o Governo sul-africano, "submeter-se a exames".

Nos dias seguintes, o Executivo emitiu breves comunicados nos quais foi revelado primeiro que ele tinha tido uma recaída em uma infecção pulmonar prévia, da qual supostamente estava se recuperando, até que no sábado passado informou que tinha sido necessário operar o ex-presidente para extrair-lhe pedras biliares.


Mandela não passava tanto tempo em um hospital desde 2001, quando, aos 83 anos, permaneceu sete semanas para um tratamento de radioterapia, depois que lhe foi diagnosticado um câncer de próstata.

É a terceira vez que o ex-governante é hospitalizado nos últimos dois anos, embora esteja sob permanente cuidado médico.

Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, é venerado em seu país e no resto do mundo por sua luta durante 67 anos contra o regime de segregação racial do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana até sua eleição como governante em 1994.

No dia passado 18 de julho, o ex-presidente comemorou seu 94º aniversário em Qunu, onde passou sua infância.

Mandela reside de maneira habitual em Qunu, e só retornou a Johanesburgo para passar por revisões médicas.

Sua última aparição em público foi no encerramento da Copa do Mundo de Futebol da África do Sul de 2010.

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