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Mais 4 candidatos se apresentam para eleições na Síria

Mais quatro candidatos se registraram para concorrer nas eleições presidenciais na Síria, convocadas para 3 de junho

Apoiador do presidente sírio Bashar al-Assad: ontem, o presidente, no poder desde julho de 2000, oficializou sua candidatura (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 13h50.

Beirute - Mais quatro candidatos se registraram no Alto Tribunal Constitucional para concorrer nas eleições presidenciais na Síria , convocadas para 3 de junho, anunciou nesta terça-feira o chefe do parlamento Mohammed al Laham.

Em uma sessão parlamentar transmitida pela televisão, Laham informou que Ali Mohamad Uanus, Talea Saleh Naser, Samih Mikhail Moussa e Aza Mohammed Uayih al Halaq apresentaram hoje suas candidaturas perante a corte.

Ao contrário de ocasiões anteriores, a imprensa oficial quase não divulgou dados sobre os candidatos.

Uanus nasceu em 1973 em Homs; Nasser em 1967 na idade de Kaftin, na província de Idlib; Moussa em 1963 em Batiha, na província de Quneitra; e Al Halaq em 1962 em Damasco.

Ao todo, 11 candidatos, entre eles duas mulheres, já se apresentaram às eleições,

Ontem, o presidente Bashar al-Assad, no poder desde julho de 2000, oficializou sua candidatura para um terceiro mandato.

O prazo de registro se abriu em 22 de abril e vai até 1º de maio. A nova lei eleitoral, aprovada em março, permite pela primeira vez em décadas que vários candidatos concorram à presidência.

O artigo 30 da nova lei estabelece que os postulantes ter pelo menos 40 anos, possuir nacionalidade síria e serem filhos de pais sírios. Além disso, não podem ter antecedentes criminais e serem casados com um estrangeiro.

A lei estipula, além disso, que devem ter residido na Síria durante dez anos consecutivos contando a partir da data de registro como candidatos e não podem ter uma segunda nacionalidade.


Estes dois pontos dificultam que grande parte dos opositores concorra, já que estão exilados.

Os aspirantes devem de obter, além disso, o apoio de pelo menos 35 deputados da Assembleia do Povo (parlamento) e cada parlamentar só pode votar em um só candidato.

Desde ontem e até quinta-feira, os parlamentares estão votando nos candidatos que desejam apoiar, embora ainda não se tenha anunciado se conseguiram o respaldo necessário.

Enquanto isso, a Comissão Judicial Suprema Eleitoral, integrada por sete juízes, reuniu-se hoje pela primeira vez para formar os subcomitês que supervisionarão a votação nas províncias.

Segundo a agência de notícias estatal Sana, o presidente da comissão, Hisham al Shar, explicou que os sírios no exterior podem exercer seu direito a votar apresentando seus passaportes com o carimbo de saída do país, já que seus nomes estão incluídos nas listas eleitorais.

A votação para os sírios que vivem no exterior foi fixada para 28 de maio nas embaixadas e consulados no exterior.

Aqueles que tenham abandonado o território sírio ilegalmente poderão votar em zonas que ficarão nas fronteiras do país, embora sempre dentro de solo sírio.

Shar afirmou que a comissão se manterá imparcial em relação aos candidatos e que aplicará a lei para que não se produzam infrações.

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Beirute - Mais quatro candidatos se registraram no Alto Tribunal Constitucional para concorrer nas eleições presidenciais na Síria , convocadas para 3 de junho, anunciou nesta terça-feira o chefe do parlamento Mohammed al Laham.

Em uma sessão parlamentar transmitida pela televisão, Laham informou que Ali Mohamad Uanus, Talea Saleh Naser, Samih Mikhail Moussa e Aza Mohammed Uayih al Halaq apresentaram hoje suas candidaturas perante a corte.

Ao contrário de ocasiões anteriores, a imprensa oficial quase não divulgou dados sobre os candidatos.

Uanus nasceu em 1973 em Homs; Nasser em 1967 na idade de Kaftin, na província de Idlib; Moussa em 1963 em Batiha, na província de Quneitra; e Al Halaq em 1962 em Damasco.

Ao todo, 11 candidatos, entre eles duas mulheres, já se apresentaram às eleições,

Ontem, o presidente Bashar al-Assad, no poder desde julho de 2000, oficializou sua candidatura para um terceiro mandato.

O prazo de registro se abriu em 22 de abril e vai até 1º de maio. A nova lei eleitoral, aprovada em março, permite pela primeira vez em décadas que vários candidatos concorram à presidência.

O artigo 30 da nova lei estabelece que os postulantes ter pelo menos 40 anos, possuir nacionalidade síria e serem filhos de pais sírios. Além disso, não podem ter antecedentes criminais e serem casados com um estrangeiro.

A lei estipula, além disso, que devem ter residido na Síria durante dez anos consecutivos contando a partir da data de registro como candidatos e não podem ter uma segunda nacionalidade.


Estes dois pontos dificultam que grande parte dos opositores concorra, já que estão exilados.

Os aspirantes devem de obter, além disso, o apoio de pelo menos 35 deputados da Assembleia do Povo (parlamento) e cada parlamentar só pode votar em um só candidato.

Desde ontem e até quinta-feira, os parlamentares estão votando nos candidatos que desejam apoiar, embora ainda não se tenha anunciado se conseguiram o respaldo necessário.

Enquanto isso, a Comissão Judicial Suprema Eleitoral, integrada por sete juízes, reuniu-se hoje pela primeira vez para formar os subcomitês que supervisionarão a votação nas províncias.

Segundo a agência de notícias estatal Sana, o presidente da comissão, Hisham al Shar, explicou que os sírios no exterior podem exercer seu direito a votar apresentando seus passaportes com o carimbo de saída do país, já que seus nomes estão incluídos nas listas eleitorais.

A votação para os sírios que vivem no exterior foi fixada para 28 de maio nas embaixadas e consulados no exterior.

Aqueles que tenham abandonado o território sírio ilegalmente poderão votar em zonas que ficarão nas fronteiras do país, embora sempre dentro de solo sírio.

Shar afirmou que a comissão se manterá imparcial em relação aos candidatos e que aplicará a lei para que não se produzam infrações.

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