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Maduro se mudará para casa de programa social

O presidente venezuelano mudará seu domicílio para uma casa subsidiada pelo Estado e construída com base em um programa que beneficia um milhão de famílias


	O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro: Maduro afirmou que se inscreverá no plano de habitação para pagar, como todos os seus beneficiários, uma cota inicial e as respectivas mensalidades
 (Juan Barreto/AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro: Maduro afirmou que se inscreverá no plano de habitação para pagar, como todos os seus beneficiários, uma cota inicial e as respectivas mensalidades (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 22h18.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mudará seu domicílio para uma casa subsidiada pelo Estado e construída com base em um programa que beneficia um milhão de famílias, anunciou o próprio mandatário nesta quinta-feira.

A primeira-dama "Cilia (Flores) e eu estamos fazendo planos e muito em breve vamos mudar para uma residência da Grande Missão Vivenda Venezuela", disse Maduro para milhares de seguidores diante do Palácio Presidencial de Miraflores, no centro de Caracas.

Ao lado de sua mulher, que chama de "a primeira-combatente", Maduro afirmou que se inscreverá no plano de habitação para pagar, como todos os seus beneficiários, uma cota inicial e as respectivas mensalidades.

"Há dois anos venho dizendo isto à Cilia e ela aceitou minha proposta", disse Maduro, assinalando que deseja experimentar a "felicidade de viver em uma residência da Grande Missão Vivenda".

Maduro mora em El Valle, um bairro do sudoeste de Caracas, e não em La Casona, residência oficial do chefe de Estado venezuelano.

O presidente fez o anúncio após uma grande passeata de chavistas contra a lei aprovada na véspera, pela maioria opositora no Parlamento, que prevê a concessão de títulos de propriedade aos beneficiários do programa habitacional.

A lei permitirá aos proprietários vender as residências, mas o governo alega que trata-se de uma medida populista da oposição, e recorda que já concedeu 884 mil títulos de propriedade.

No ato desta quinta-feira, o deputado chavista Ricardo Molina garantiu que a lei aprovada pela maioria opositora é inconstitucional, o que abre a porta para ser declarada ilegal pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

A oposição acusa o TSJ de ser o escritório de advocacia do governo, após a anulação da lei de anistia para dissidentes presos, assim como as faculdades de controle do Legislativo sobre os poderes Judiciário, Eleitoral e Cidadão.

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