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Maduro garante “mão de ferro” contra assassinos na Venezuela

O presidente reagiu assim à notícia do assassinato da ex-miss Venezuela Mônica Spear Mootz, de 29 anos


	Nicolás Maduro: ele apelou "aos jovens que integram grupos violentos para cessar com os crimes já"
 (Carlos Garcia Rawlings/Reuters)

Nicolás Maduro: ele apelou "aos jovens que integram grupos violentos para cessar com os crimes já" (Carlos Garcia Rawlings/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 05h16.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nessa terça-feira (7) que seu governo terá "mão de ferro" contra assassinos de "homens e mulheres de bem" no país.

"Quem matar vai ter uma resposta com mão de ferro, com autoridade democrática, com a Constituição na mão, mas não podemos aceitar isso, que ninguém duvide. Queremos a paz", acrescentou.

Nicolás Maduro reagiu assim à notícia do assassinato da ex-miss Venezuela Mônica Spear Mootz, de 29 anos, por vários homens armados, que assaltaram o carro em que ela estava.

"Não vai haver tolerância com os que pretendam manter ações desse tipo, matar homens e mulheres de bem, que têm direito à vida" disse. Ele apelou "aos jovens que integram grupos violentos para cessar com os crimes já".

O presidente venezuelano lembrou que será reestruturado o Programa Plano Pátria Segura de forma a melhorar a coordenação policial. "Na Venezuela tem que haver respeito pela lei, tem que haver ordem, tem que haver respeito pela vida", destacou Maduro.

A polícia venezuelana confirmou ontem que Mônica, que estava em visita ao país, foi assassinada depois de atacada por um grupo de homens armados. O automóvel em que seguia com o marido apresentou problema na estrada que liga Valência a Puerto Cabello.

Os assaltantes mataram também o marido dela, o empresárioThomas Henry Berry, de 49 anos e nacionalidade irlandesa. No ataque ficou ainda ferida a filha do casal, de 5 anos.

As autoridades informaram que cinco pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no assassinato, entre eles dois menores. Com informações da Agência Lusa.

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