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Macri diz que irá à Tribunal Penal Internacional por situação na Venezuela

O presidente argentino disse que a solicitação pode ser em conjunto com a Colômbia, o Chile e o Paraguai

Macri disse que cada vez há mais consenso sobre tomar medidas mais contundentes para ajudar os venezuelanos (Daniel Tapia/Reuters)
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EFE

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 12h03.

Última atualização em 20 de agosto de 2018 às 12h04.

Buenos Aires - O presidente da Argentina, Mauricio Macri , disse que, provavelmente com outros países sul-americanos, pedirá ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue supostos crimes de contra a humanidade cometidos na Venezuela pelo Governo de Nicolás Maduro.

"É certo. Está em processo. A mim não cabe nenhuma dúvida sobre que na Venezuela são violados sistematicamente os direitos humanos, atropelando a oposição e os cidadãos em geral", disse Macri em entrevista divulgada na noite de domingo pela emissora americana "CNN" ao ser consultado sobre o TPI.

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Macri afirmou que a solicitação será feita "em semanas" e que provavelmente será em conjunto, ao lado de Colômbia, Chile e Paraguai.

"Eu afirmo sobre a minha intenção. Seguramente a da Colômbia também é a mesma. O Chile, com segurança. E pode ser o Paraguai, o novo presidente (Mario Abdo Benítez)", disse o líder argentino.

Macri sustentou que na região "cada vez há mais consenso sobre tomar medidas mais contundentes na tentativa, até agora frustrante, de ajudar os irmãos venezuelanos".

Contudo, reconheceu que as medidas adotadas até agora por diversos países latino-americanos com relação à Venezuela tiveram poucos efeitos.

O presidente venezuelano, Nicolás "Maduro não mudou em nada, fez muita gente que acreditou que podia mediar perder tempo. Nunca nada evoluiu na direção correta, portanto não sou otimista sobre o que pode acontecer com a Venezuela a curto prazo", comentou.

Por outro lado, deixou claras suas dúvidas com relação à veracidade do suposto atentado contra Maduro do último dia 4.

Para Macri, ambos dirigentes da oposição venezuelana, "pelo profundo compromisso democrático", não podem estar envolvidos "em um atentado deste tipo".

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