Laptops levados a Hong Kong e Moscou eram para 'despistar'
Documentos sigilosos que Snowden baixou da Agência de Segurança Nacional dos EUA foram armazenados em dispositivos pequenos
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2013 às 14h47.
Washington - Os quatro laptops que o ex-contratado do serviço secreto dos Estados Unidos Edward Snowden levou consigo para Hong Kong e Moscou eram para "despistar" e não continham nenhum segredo, de acordo com um ex-analista da CIA que se encontrou nesta semana com ele na Rússia.
Os documentos sigilosos que Snowden baixou da Agência de Segurança Nacional dos EUA foram armazenados em dispositivos pequenos, como discos rígidos e pen drives, e não foram entregues às autoridades russas ou chinesas, disse Ray McGovern, ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA).
Snowden se reuniu por seis horas na quarta-feira com McGovern e três outros ex-funcionários do setor de inteligência, da polícia e da Justiça dos EUA que se tornaram todos críticos dos programas de vigilância do governo norte-americano.
Snowden, de 30 anos, está vivendo em um local secreto na Rússia, fora do alcance das autoridades dos EUA, que querem julgá-lo por espionagem por ele ter vazado para a mídia detalhes de programas eletrônicos ultra-secretos de espionagem.
Ele viajou para Hong Kong em maio e, depois, sob pressão da China, partiu para Moscou.
Autoridades dos EUA vêm dizendo que partem do pressuposto de que quaisquer materiais sigilosos baixados por Snowden caíram em mãos de agências de espionagem russas e chinesas, embora reconheçam não ter nenhuma prova disso.
McGovern disse que Snowden deixou claro em seu encontro na quarta-feira que não havia "nada" em seus laptops.
O ex-analista da CIA viajou para a Rússia para entregar a Snowden um prêmio por "Integridade na área de Inteligência". Os outros norte-americanos que o acompanharam eram Coleen Rowley, ex-agente do FBI; Jesselyn Radack, ex-autoridade no Departamento de Justiça; e Thomas Drake, ex-alto funcionário da NSA, processado pelo governo dos EUA por supostamente ter vazado dados secretos sobre um projeto da agência chamado "Trailblazer."
Em uma entrevista por telefone de Moscou, McGovern afirmou que Snowden lhe contou que Drake tinha sido o "modelo" para a sua decisão de divulgar os segredos dos EUA. O governo acabou retirando quase todas as acusações contra Drake, deixando apenas uma relativamente pequena, para a qual ele se declarou culpado.
Washington - Os quatro laptops que o ex-contratado do serviço secreto dos Estados Unidos Edward Snowden levou consigo para Hong Kong e Moscou eram para "despistar" e não continham nenhum segredo, de acordo com um ex-analista da CIA que se encontrou nesta semana com ele na Rússia.
Os documentos sigilosos que Snowden baixou da Agência de Segurança Nacional dos EUA foram armazenados em dispositivos pequenos, como discos rígidos e pen drives, e não foram entregues às autoridades russas ou chinesas, disse Ray McGovern, ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA).
Snowden se reuniu por seis horas na quarta-feira com McGovern e três outros ex-funcionários do setor de inteligência, da polícia e da Justiça dos EUA que se tornaram todos críticos dos programas de vigilância do governo norte-americano.
Snowden, de 30 anos, está vivendo em um local secreto na Rússia, fora do alcance das autoridades dos EUA, que querem julgá-lo por espionagem por ele ter vazado para a mídia detalhes de programas eletrônicos ultra-secretos de espionagem.
Ele viajou para Hong Kong em maio e, depois, sob pressão da China, partiu para Moscou.
Autoridades dos EUA vêm dizendo que partem do pressuposto de que quaisquer materiais sigilosos baixados por Snowden caíram em mãos de agências de espionagem russas e chinesas, embora reconheçam não ter nenhuma prova disso.
McGovern disse que Snowden deixou claro em seu encontro na quarta-feira que não havia "nada" em seus laptops.
O ex-analista da CIA viajou para a Rússia para entregar a Snowden um prêmio por "Integridade na área de Inteligência". Os outros norte-americanos que o acompanharam eram Coleen Rowley, ex-agente do FBI; Jesselyn Radack, ex-autoridade no Departamento de Justiça; e Thomas Drake, ex-alto funcionário da NSA, processado pelo governo dos EUA por supostamente ter vazado dados secretos sobre um projeto da agência chamado "Trailblazer."
Em uma entrevista por telefone de Moscou, McGovern afirmou que Snowden lhe contou que Drake tinha sido o "modelo" para a sua decisão de divulgar os segredos dos EUA. O governo acabou retirando quase todas as acusações contra Drake, deixando apenas uma relativamente pequena, para a qual ele se declarou culpado.