Juan Santos retira ministros de negociação com camponeses
Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenou a retirada dos ministros que negociam há dias com líderes camponeses o fim da greve do setor agropecuário
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 12h56.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, ordenou nesta sexta-feira a retirada dos ministros que negociam há quatro dias em Tunja (centro) com líderes camponeses o fim da greve do setor agropecuário devido à impossibilidade de se chegar a um acordo, e denunciou que existem interesses obscuros nos protestos .
"A paciência se esgota", disse o presidente em um pronunciamento na sede do Executivo e acrescentou que após outra noite de negociações infrutíferas, "pedi aos nossos ministros que retornem a Bogotá e deixem nossas propostas sobre a mesa dos camponeses".
"Infelizmente, apesar de todo o esforço realizado, apesar das propostas concretas e do tempo dedicado, a única resposta foi a constante dilatação de um acordo. Porque não querem fazer um acordo, ou talvez porque alguém não quer que eles o façam", declarou o presidente.
Santos disse, no entanto, que seu governo tem "toda a disposição para dialogar com os verdadeiros camponeses".
Explicou que seus ministros do Interior, Fernando Carrillo; da Agricultura , Francisco Estupiñán, e o secretário-geral da Presidência, Aurelio Iragorri, apresentaram várias "soluções concretas" desde a última terça-feira para acabar com a greve e os bloqueios de estradas que hoje completam 12 dias, mas os camponeses não aceitaram nenhuma proposta.
"Quando estão a ponto de fechar os acordos, alguém telefona, alguém estranhamente aparece" e tudo volta à estaca zero, disse o chefe de Estado.
Segundo Santos, a intransigência dos negociadores camponeses se deve ao fato de que existem pessoas ou grupos "que estão interessados em que não se chegue a um acordo" ou "que só querem desestabilizar" e culpou diretamente o movimento de esquerda Marcha Patriótica de estar por trás da situação.
"O movimento Marcha Patriótica só pretende nos colocar em uma situação sem saída para poder impor sua própria agenda. Para eles só importa sua agenda política ", acrescentou o presidente.
Santos denunciou que pessoas e grupos "estão obrigando os camponeses a participar das paralisações" em muitos lugares do país, e que o mesmo ocorre com transportadores e comerciantes que são vítimas de "intimidação".
"Não ao protesto com extorsão", enfatizou o presidente, que ofereceu uma recompensa financeira para quem denunciar e ajudar a identificar "quem está ameaçando as pessoas e empresas".
Santos se referiu também aos graves distúrbios ocorridos ontem em Bogotá e outras cidades do país, no dia de manifestações solidárias com os camponeses em greve, que deixaram pelo menos dois mortos na capital do país, e anunciou que os vândalos não ficarão impunes.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, ordenou nesta sexta-feira a retirada dos ministros que negociam há quatro dias em Tunja (centro) com líderes camponeses o fim da greve do setor agropecuário devido à impossibilidade de se chegar a um acordo, e denunciou que existem interesses obscuros nos protestos .
"A paciência se esgota", disse o presidente em um pronunciamento na sede do Executivo e acrescentou que após outra noite de negociações infrutíferas, "pedi aos nossos ministros que retornem a Bogotá e deixem nossas propostas sobre a mesa dos camponeses".
"Infelizmente, apesar de todo o esforço realizado, apesar das propostas concretas e do tempo dedicado, a única resposta foi a constante dilatação de um acordo. Porque não querem fazer um acordo, ou talvez porque alguém não quer que eles o façam", declarou o presidente.
Santos disse, no entanto, que seu governo tem "toda a disposição para dialogar com os verdadeiros camponeses".
Explicou que seus ministros do Interior, Fernando Carrillo; da Agricultura , Francisco Estupiñán, e o secretário-geral da Presidência, Aurelio Iragorri, apresentaram várias "soluções concretas" desde a última terça-feira para acabar com a greve e os bloqueios de estradas que hoje completam 12 dias, mas os camponeses não aceitaram nenhuma proposta.
"Quando estão a ponto de fechar os acordos, alguém telefona, alguém estranhamente aparece" e tudo volta à estaca zero, disse o chefe de Estado.
Segundo Santos, a intransigência dos negociadores camponeses se deve ao fato de que existem pessoas ou grupos "que estão interessados em que não se chegue a um acordo" ou "que só querem desestabilizar" e culpou diretamente o movimento de esquerda Marcha Patriótica de estar por trás da situação.
"O movimento Marcha Patriótica só pretende nos colocar em uma situação sem saída para poder impor sua própria agenda. Para eles só importa sua agenda política ", acrescentou o presidente.
Santos denunciou que pessoas e grupos "estão obrigando os camponeses a participar das paralisações" em muitos lugares do país, e que o mesmo ocorre com transportadores e comerciantes que são vítimas de "intimidação".
"Não ao protesto com extorsão", enfatizou o presidente, que ofereceu uma recompensa financeira para quem denunciar e ajudar a identificar "quem está ameaçando as pessoas e empresas".
Santos se referiu também aos graves distúrbios ocorridos ontem em Bogotá e outras cidades do país, no dia de manifestações solidárias com os camponeses em greve, que deixaram pelo menos dois mortos na capital do país, e anunciou que os vândalos não ficarão impunes.