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Japão condena visita de premiê russo às ilhas Curilas

Na véspera da viagem, o Japão pediu a Medvedev que mudasse de planos por considerar que as visitas russas ao território são um obstáculo para o diálogo político

Presidente russo Vladimir Putin e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe: "É profundamente lamentável... E fere os sentimentos do povo japonês" (Reuters/Kyodo)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 08h19.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe , qualificou nesta segunda-feira de "profundamente lamentável" a recente visita do premiê russo, Dmitri Medvedev, às disputadas ilhas Curilas, cuja soberania é reivindicada por Tóquio.

"É profundamente lamentável... E fere os sentimentos do povo japonês", declarou Abe durante uma sessão parlamentar em relação à viagem que o primeiro-ministro russo fez no sábado passado a Iturup, a maior ilha do arquipélago.

Na véspera da viagem, o Japão pediu a Medvedev que mudasse de planos por considerar que as visitas de dirigentes russos a esse território são um obstáculo para o diálogo político entre ambas potências.

No entanto, o primeiro-ministro do Japão disse que seu governo "continuará o diálogo" com o presidente russo, Vladimir Putin , para resolver este litígio entre Tóquio e Moscou.

As forças soviéticas se apoderaram das ilhas após a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial em 1945, e a disputa territorial que se seguiu impediu que os dois países tenham assinado um tratado de paz.

Neste sentido, Abe também disse que o Japão seguirá tentando assinar um tratado de paz com a Rússia mediante a superação da questão dos Territórios do Norte, conhecidos também como Curilas do Sul.

Moscou sempre advogou por assinar o tratado de paz antes de abordar o litígio territorial das Curilas, sob controle soviético e depois russo desde 2 de fevereiro de 1946.

Por outra parte, o Japão considera que as Curilas do Sul (Kunashiri, Etorofu, Shikotan e Habomai para os japoneses) "são parte ancestral e inalienável de seu território".

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"É profundamente lamentável... E fere os sentimentos do povo japonês", declarou Abe durante uma sessão parlamentar em relação à viagem que o primeiro-ministro russo fez no sábado passado a Iturup, a maior ilha do arquipélago.

Na véspera da viagem, o Japão pediu a Medvedev que mudasse de planos por considerar que as visitas de dirigentes russos a esse território são um obstáculo para o diálogo político entre ambas potências.

No entanto, o primeiro-ministro do Japão disse que seu governo "continuará o diálogo" com o presidente russo, Vladimir Putin , para resolver este litígio entre Tóquio e Moscou.

As forças soviéticas se apoderaram das ilhas após a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial em 1945, e a disputa territorial que se seguiu impediu que os dois países tenham assinado um tratado de paz.

Neste sentido, Abe também disse que o Japão seguirá tentando assinar um tratado de paz com a Rússia mediante a superação da questão dos Territórios do Norte, conhecidos também como Curilas do Sul.

Moscou sempre advogou por assinar o tratado de paz antes de abordar o litígio territorial das Curilas, sob controle soviético e depois russo desde 2 de fevereiro de 1946.

Por outra parte, o Japão considera que as Curilas do Sul (Kunashiri, Etorofu, Shikotan e Habomai para os japoneses) "são parte ancestral e inalienável de seu território".

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