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Japão amplia lista de sanções a entidades financeiras do Irã

O terceiro maior banco iraniano, o Tejarat Bank, foi incluído na lista de instituições financeiras desse país submissas a sanções

O ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba, indicou que a medida poderia ter um 'impacto leve' sobre a economia do Japão (Bay Ismoyo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 08h02.

Tóquio - O Japão anunciou nesta terça-feira que incluirá o terceiro maior banco do Irã, o Tejarat Bank, na lista de instituições financeiras desse país submissas a sanções para pressionar Teerã rumo ao abandono de seu programa nuclear.

Em comunicado, o Ministério das Finanças japonês indicou que o país está 'profundamente preocupado' com a questão nuclear iraniana e com o fato de que, apesar das resoluções do Conselho de Segurança e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Teerã 'mantém e expande suas atividades de enriquecimento de urânio'.

Por isso, o Japão decidiu congelar os ativos e as transações financeiras com o Tejarat Bank, entidade com participação estatal que 'poderia contribuir' para atividades relacionadas com a proliferação ou o desenvolvimento nuclear.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba, indicou que a medida poderia ter um 'impacto leve' sobre a economia do Japão, mas 'agora é mais importante a cooperação internacional'.

Com a atualização da lista, já são 21 os bancos do Irã sancionados pelo Japão, que no total incluiu na relação quase 270 organismos desse país e 66 pessoas físicas.

No final de janeiro, Estados Unidos e União Europeia também anunciaram o bloqueio dos fundos do Tejarat Bank, suspeito de ajudar outras entidades a tentar burlar as sanções internacionais e apoiar as atividades da Guarda Revolucionária Islâmica.

Além disso, desde dezembro as empresas japonesas precisam de uma permissão especial do Governo para realizar transações financeiras com instituições iranianas.

O Japão negocia atualmente com os EUA as condições da adesão ao programa de Washington para reduzir as importações de petróleo do Irã, que representam cerca de 10% do total que adquire do exterior.

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Em comunicado, o Ministério das Finanças japonês indicou que o país está 'profundamente preocupado' com a questão nuclear iraniana e com o fato de que, apesar das resoluções do Conselho de Segurança e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Teerã 'mantém e expande suas atividades de enriquecimento de urânio'.

Por isso, o Japão decidiu congelar os ativos e as transações financeiras com o Tejarat Bank, entidade com participação estatal que 'poderia contribuir' para atividades relacionadas com a proliferação ou o desenvolvimento nuclear.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba, indicou que a medida poderia ter um 'impacto leve' sobre a economia do Japão, mas 'agora é mais importante a cooperação internacional'.

Com a atualização da lista, já são 21 os bancos do Irã sancionados pelo Japão, que no total incluiu na relação quase 270 organismos desse país e 66 pessoas físicas.

No final de janeiro, Estados Unidos e União Europeia também anunciaram o bloqueio dos fundos do Tejarat Bank, suspeito de ajudar outras entidades a tentar burlar as sanções internacionais e apoiar as atividades da Guarda Revolucionária Islâmica.

Além disso, desde dezembro as empresas japonesas precisam de uma permissão especial do Governo para realizar transações financeiras com instituições iranianas.

O Japão negocia atualmente com os EUA as condições da adesão ao programa de Washington para reduzir as importações de petróleo do Irã, que representam cerca de 10% do total que adquire do exterior.

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