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Islamitas convocam desobediência civil contra "golpistas"

Coalizão fez um apelo, ainda, ao boicote às empresas e aos produtos dos países que financiam o golpe militar

Apoiador da Irmandade Muçulmana: islamitas afirmaram que continuarão seus atos "pacíficos" de apoio ao presidente deposto Mohamed Mursi (Youssef Boudlal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 10h37.

Cairo - Os islamitas egípcios convocaram nesta terça-feira à desobediência civil contra os "golpistas" que em 3 de julho derrubaram Mohamed Mursi e afirmaram que continuarão seus atos "pacíficos" de apoio ao presidente deposto.

A chamada Aliança para a Defesa da Legitimidade, que inclui a Irmandade Muçulmana e outros grupos semelhantes, explicou em entrevista coletiva que a campanha de desobediência civil inclui o boicote aos meios de comunicação partidários do golpe militar.

A coalizão fez um apelo, ainda, ao boicote às empresas e aos produtos dos países que financiam o golpe militar, entre outras medidas.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait são alguns dos países que concederam ajudas no valor de pelo menos US$ 12 bilhões para que o Egito superasse a crise econômica após a destituição de Mursi.

Além disso, um porta-voz da aliança leu um comunicado em que sustentou que "o ambiente de conflito sectário" que se respira no Egito "permite aos corpos de segurança continuar atuando".

Nesse sentido, os islamitas acusaram a polícia de estar por trás do confuso incidente em que há dois dias morreram 36 presos islamitas que estavam sendo levados para uma prisão, e inclusive da morte ontem de 24 policiais no Sinai para supostamente culpar depois os seguidores de Mursi.

Além disso, condenaram os últimos ataques cometidos contra delegacias, igrejas e instalações públicas, que aconteceram desde que na quarta-feira passada as forças de segurança desmontaram os acampamentos dos islamitas no Cairo em uma operação em que morreram cerca de 600 pessoas.

A Aliança para a Defesa da Legitimidade defendeu a continuação das manifestações "pacíficas" para pedir a volta de Mursi e pediu às organizações de direitos humanos que denunciem os crimes à Justiça egípcia.

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A chamada Aliança para a Defesa da Legitimidade, que inclui a Irmandade Muçulmana e outros grupos semelhantes, explicou em entrevista coletiva que a campanha de desobediência civil inclui o boicote aos meios de comunicação partidários do golpe militar.

A coalizão fez um apelo, ainda, ao boicote às empresas e aos produtos dos países que financiam o golpe militar, entre outras medidas.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait são alguns dos países que concederam ajudas no valor de pelo menos US$ 12 bilhões para que o Egito superasse a crise econômica após a destituição de Mursi.

Além disso, um porta-voz da aliança leu um comunicado em que sustentou que "o ambiente de conflito sectário" que se respira no Egito "permite aos corpos de segurança continuar atuando".

Nesse sentido, os islamitas acusaram a polícia de estar por trás do confuso incidente em que há dois dias morreram 36 presos islamitas que estavam sendo levados para uma prisão, e inclusive da morte ontem de 24 policiais no Sinai para supostamente culpar depois os seguidores de Mursi.

Além disso, condenaram os últimos ataques cometidos contra delegacias, igrejas e instalações públicas, que aconteceram desde que na quarta-feira passada as forças de segurança desmontaram os acampamentos dos islamitas no Cairo em uma operação em que morreram cerca de 600 pessoas.

A Aliança para a Defesa da Legitimidade defendeu a continuação das manifestações "pacíficas" para pedir a volta de Mursi e pediu às organizações de direitos humanos que denunciem os crimes à Justiça egípcia.

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