Mundo

Irã diz que colocou em órbita cápsula capaz de levar seres vivos ao espaço

Programa aeroespacial do país tem gerado preocupação entre as potências ocidentais

Irã: lançamento simboliza uma nova etapa no programa aeroespacial iraniano (Sara Abdollahi/Getty Images)

Irã: lançamento simboliza uma nova etapa no programa aeroespacial iraniano (Sara Abdollahi/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 6 de dezembro de 2023 às 15h58.

O Irã anunciou nesta quarta-feira, 6, que colocou em órbita com sucesso uma cápsula capaz de carregar seres vivos. O lançamento simboliza uma nova etapa no programa aeroespacial iraniano, que pretende realizar missões humanas nos próximos anos e tem gerado preocupação entre as potências ocidentais.

"Após uma década de pausa, a nova cápsula vital do nosso país foi lançada com sucesso a uma altura de 130 km com um lançador fabricado localmente", afirmou a ministra das Telecomunicações, Issa Zarepour, citada pela agência oficial Irna.

A cápsula de 500 kg foi transportada por um lançador de nova geração denominado Salman, desenvolvido com o objetivo de enviar astronautas ao espaço. Não foi divulgado se o dispositivo enviado continha seres vivos.

O Irã lançou a sua primeira "cápsula de vida" em 2010, com um rato, duas tartarugas e uma minhoca a bordo. Três anos depois ele enviou um macaco ao espaço e ele voltou vivo.

O Irã afirma que as suas atividades aeroespaciais são pacíficas e estão de acordo com uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Entretanto, potências ocidentais, como os Estados Unidos, suspeitam do programa porque a mesma tecnologia pode ser utilizada para desenvolver mísseis de longo alcance. O Irã sempre negou querer construí-los.

Acompanhe tudo sobre:Irã

Mais de Mundo

Bandeira invertida coloca Suprema Corte dos EUA em apuros

Primeiro-ministro eslovaco passa por nova cirurgia e segue em estado grave

Vaticano alerta contra episódios imaginários relacionados a milagres e aparições

Governo Biden quer reclassificar maconha como droga de menor risco

Mais na Exame