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Insurgentes pró-russos cercam 100 soldados ucranianos

100 soldados ucranianos foram cercados por rebeldes pró-Rússia na região separatista de Lugansk

Ucraniano em Lugansk, no leste do país: situação está crítica, segundo representante (Anatolii Boiko/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 11h30.

Kiev - Cem soldados ucranianos se encontravam cercados nesta quarta-feira por rebeldes pró-russos na região separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia , indicaram as autoridades ucranianas.

O governador pró-Kiev da região de Lugansk, Guenadi Moskal, anunciou que 112 soldados ucranianos estavam cercados na localidade de Bajmutka, junto a uma estrada que parte de Lugansk em direção ao oeste.

"A situação pode ser classificada de crítica", advertiu Moskal. "Alguns soldados feridos foram feitos prisioneiros, incluindo um comandante do batalhão", acrescentou, apontando "disparos permanentes com armas pesadas".

O governador já havia informado na terça-feira sobre intensos combates na zona e um morto nas fileiras das forças ucranianas.

Por sua vez, o Estado-Maior ucraniano confirmou uma situação difícil, mas controlável, e um porta-voz militar desmentiu que estivessem totalmente cercados.

"É possível enviar reforços e armas adicionais", explicou Andri Lysenko durante uma coletiva de imprensa em Kiev.

A situação levanta os temores de que se repita o que ocorreu durante a batalha de Ilovaisk, uma localidade estratégica da região de Donetsk, onde as forças ucranianas foram cercadas pelos insurgentes pró-russos.

Esta batalha terminou com mais de 100 mortos, segundo um balanço oficial, mas certas fontes apontaram 200 mortos.

Este revés foi citado pela imprensa ucraniana e pelos especialistas como a principal razão da destituição no fim de semana passado do ministro da Defesa, Valeri Gueletei, substituído na terça-feira por Stepan Poltorak, chefe da Guarda Nacional, uma organização integrada principalmente por voluntários procedentes do movimento de contestação pró-europeu de Maidan.

Depois de uma conversa na terça-feira com seu colega russo Serguei Lavrov em Paris, o secretário de Estado americano, John Kerry , exigiu o fim dos disparos ao redor do aeroporto internacional de Donetsk, que havia sido totalmente reconstruído para a Eurocopa de futebol de 2012, mas que depois foi devastado por meses de intensos combates.

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Kiev - Cem soldados ucranianos se encontravam cercados nesta quarta-feira por rebeldes pró-russos na região separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia , indicaram as autoridades ucranianas.

O governador pró-Kiev da região de Lugansk, Guenadi Moskal, anunciou que 112 soldados ucranianos estavam cercados na localidade de Bajmutka, junto a uma estrada que parte de Lugansk em direção ao oeste.

"A situação pode ser classificada de crítica", advertiu Moskal. "Alguns soldados feridos foram feitos prisioneiros, incluindo um comandante do batalhão", acrescentou, apontando "disparos permanentes com armas pesadas".

O governador já havia informado na terça-feira sobre intensos combates na zona e um morto nas fileiras das forças ucranianas.

Por sua vez, o Estado-Maior ucraniano confirmou uma situação difícil, mas controlável, e um porta-voz militar desmentiu que estivessem totalmente cercados.

"É possível enviar reforços e armas adicionais", explicou Andri Lysenko durante uma coletiva de imprensa em Kiev.

A situação levanta os temores de que se repita o que ocorreu durante a batalha de Ilovaisk, uma localidade estratégica da região de Donetsk, onde as forças ucranianas foram cercadas pelos insurgentes pró-russos.

Esta batalha terminou com mais de 100 mortos, segundo um balanço oficial, mas certas fontes apontaram 200 mortos.

Este revés foi citado pela imprensa ucraniana e pelos especialistas como a principal razão da destituição no fim de semana passado do ministro da Defesa, Valeri Gueletei, substituído na terça-feira por Stepan Poltorak, chefe da Guarda Nacional, uma organização integrada principalmente por voluntários procedentes do movimento de contestação pró-europeu de Maidan.

Depois de uma conversa na terça-feira com seu colega russo Serguei Lavrov em Paris, o secretário de Estado americano, John Kerry , exigiu o fim dos disparos ao redor do aeroporto internacional de Donetsk, que havia sido totalmente reconstruído para a Eurocopa de futebol de 2012, mas que depois foi devastado por meses de intensos combates.

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