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Instituto de estatística da França vê início de ano ruim

Crescimento do país continuará modesto e inferior à media da zona do euro durante os três primeiros meses deste ano

Fábrica da Airbus em Toulouse, na França:  instituto de estatísticas da França projetou um crescimento de 0,1% para o PIB no primeiro trimestre (Balint Porneczi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 23h53.

São Paulo - O crescimento econômico da França continuará modesto e inferior à media da zona do euro durante os três primeiros meses deste ano, mostraram números trimestrais divulgados pela Insee.

O instituto de estatísticas da França projetou um crescimento de 0,1% para o Produto Interno Bruto (PIB) da França no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Essa é uma desaceleração sobre a alta de 0,3% nos três últimos meses do ano passado e uma redução sobre a projeção divulgada pelo Insee em dezembro, de crescimento de 0,2%. Para o segundo trimestre, no entanto, a expectativa é de um avanço de 0,3% no PIB, acima da expectativa de 0,2% divulgada no fim do ano passado.

O prolongado enfraquecimento econômico - o PIB cresceu 0,3% no ano passado e registrou estabilidade em 2012 - ressalta a pressão para que o presidente francês, François Hollande, encontre medidas para acelerar os investimentos e as contratações das empresas. Em janeiro Hollande anunciou uma mudança em direção a políticas mais favoráveis aos negócios, mas os detalhes ainda não foram finalizados.

Hoje, a Insee afirmou que os indicadores de clima dos empresários permanecem abaixo da média de longo prazo, refletindo uma falta de dinâmica na demanda, enquanto os investimentos continuam pressionados por um setor de construção ainda fraco. Os números divulgados nesta quinta-feira sugerem que empresas e famílias estão céticas de que os planos de Hollande melhorarão a economia. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

São Paulo - O Brasil tem a economia mais fechada do mundo, se levarmos em conta a participação das importações como porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto). No outro extremo, há países plenamente abertos aos produtos de fora: via de regra, são lugares com territórios e populações relativamente pequenas. Ilhas como as Maldivas não tem outra opção além da importação para conseguir os bens e serviços que sua população consome, e outras como Hong Kong (um território administrativo da China) basearam todo seu modelo de desenvolvimento na abertura ao comércio exterior. Veja a seguir as cinco economias que importam mais, proporcionalmente, do que o valor do próprio PIB, de acordo com dados do Banco Mundial:
  • 2. 1. Hong Kong

    2 /7(Jerome Favre/Bloomberg)

  • Veja também

    Importações como parcela do PIB em 2008: 199% Importações como parcela do PIB em 2012: 224% PIB: US$ 263,3 bilhões População: 7,155 milhões
  • 3. 2. Singapura

    3 /7(Jonathan Drake/Bloomberg/Bloomberg)

  • Importações como parcela do PIB em 2008: 211% Importações como parcela do PIB em 2012: 178% PIB: US$ 274,7 bilhões População: 5,312 milhões
  • 4. 3. Luxemburgo

    4 /7(Benh Lieu Song/Wikimedia Commons)

    Importações como parcela do PIB em 2008: 152% Importações como parcela do PIB em 2012: 141% PIB: US$ 57,12 bilhões População: 513.400
  • 5. 4. Lesoto

    5 /7(.)

    Importações como parcela do PIB em 2008: 121% Importações como parcela do PIB em 2012: 108% PIB: US$ 2,448 bilhões População: 2,052 milhões
  • 6. 5. Maldivas

    6 /7(Daniel J. Groshong/Bloomberg)

    Importações como parcela do PIB em 2008: 110% Importações como parcela do PIB em 2012: 107% PIB: US$ 2,222 bilhões População: 338.400
  • 7 /7(Marcos Santos/USP Imagens)

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