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Informações sobre armas químicas não convencem, diz Rússia

Segundo conselheiro russo, informações dadas pelos EUA sobre o uso de armas químicas por forças de Assad "não parecem convincentes"

Pessoas limpam os restos de uma rua em Deir al-Zor, na Síria: Moscou "ainda não" considera o envio de sistemas antiaéreos avançados com mísseis S-300 (Khalil Ashawi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 09h58.

Moscou - As informações dadas pelos Estados Unidos à Rússia sobre a suspeita de uso de armas químicas por forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, "não parecem convincentes", disse um conselheiro de política externa do presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira.

Yuri Ushakov disse que um extenso apoio militar dos EUA aos adversários de Assad prejudicaria os esforços conjuntos para organizar uma conferência de paz, mas acrescentou que Moscou "ainda não" considera o envio de sistemas antiaéreos avançados com mísseis S-300 a Assad em resposta.

Uma autoridade dos EUA disse na quinta-feira que o presidente Barack Obama havia autorizado o envio de armas dos EUA a rebeldes sírios pela primeira vez, após a Casa Branca afirmar que tinha provas do uso pelo governo sírio de armas químicas contra as forças de oposição.

Autoridades norte-americanas informaram a Rússia sobre as informações que tinham, disse Ushakov em uma entrevista antes da viagem de Putin à Irlanda do Norte para a cúpula do G8. "Mas eu vou dizer francamente que o que foi apresentado a nós pelos norte-americanos não parece convincente." "Seria difícil até mesmo chamar de fatos", disse Ushakov, falando em entrevista antes da cúpula em que Putin se reunirá com Obama e outros líderes ocidentais.

"Se os americanos... levarem adiante mais ajuda em larga escala aos rebeldes e à oposição, não vão facilitar a organização da conferência internacional", disse ele.

Mas ele disse que a Rússia não está "competindo" com os Estados Unidos sobre a Síria. Perguntado se Moscou enviaria a Assad os sistemas de mísseis S-300 que Israel e o Ocidente pediram que não fossem entregues, ele disse: "Nós não estamos falando sobre isso ainda." A Rússia e os Estados Unidos estão tentando reunir o governo e os rebeldes da Síria para negociações, mas não conseguiram um compromisso de ambos os lados para participar.

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Moscou - As informações dadas pelos Estados Unidos à Rússia sobre a suspeita de uso de armas químicas por forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, "não parecem convincentes", disse um conselheiro de política externa do presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira.

Yuri Ushakov disse que um extenso apoio militar dos EUA aos adversários de Assad prejudicaria os esforços conjuntos para organizar uma conferência de paz, mas acrescentou que Moscou "ainda não" considera o envio de sistemas antiaéreos avançados com mísseis S-300 a Assad em resposta.

Uma autoridade dos EUA disse na quinta-feira que o presidente Barack Obama havia autorizado o envio de armas dos EUA a rebeldes sírios pela primeira vez, após a Casa Branca afirmar que tinha provas do uso pelo governo sírio de armas químicas contra as forças de oposição.

Autoridades norte-americanas informaram a Rússia sobre as informações que tinham, disse Ushakov em uma entrevista antes da viagem de Putin à Irlanda do Norte para a cúpula do G8. "Mas eu vou dizer francamente que o que foi apresentado a nós pelos norte-americanos não parece convincente." "Seria difícil até mesmo chamar de fatos", disse Ushakov, falando em entrevista antes da cúpula em que Putin se reunirá com Obama e outros líderes ocidentais.

"Se os americanos... levarem adiante mais ajuda em larga escala aos rebeldes e à oposição, não vão facilitar a organização da conferência internacional", disse ele.

Mas ele disse que a Rússia não está "competindo" com os Estados Unidos sobre a Síria. Perguntado se Moscou enviaria a Assad os sistemas de mísseis S-300 que Israel e o Ocidente pediram que não fossem entregues, ele disse: "Nós não estamos falando sobre isso ainda." A Rússia e os Estados Unidos estão tentando reunir o governo e os rebeldes da Síria para negociações, mas não conseguiram um compromisso de ambos os lados para participar.

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