Importante suspeito de atentados na Bélgica segue foragido
Os ataques também reacenderam o debate sobre a cooperação europeia sobre segurança e falhas na vigilância policial
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2016 às 15h05.
Bruxelas - O procurador federal da Bélgica identificou nesta quarta-feira dois irmãos como os homens-bomba que mataram pelo menos 31 pessoas no mais mortal ataque da história de Bruxelas, mas disse que um outro suspeito está foragido.
Os ataques de terça-feira na cidade, sede da União Europeia e da Otan, chocou a Europa e o resto do mundo, levando autoridades a reverem a segurança de aeroportos e transportes públicos.
Os ataques também reacenderam o debate sobre a cooperação europeia sobre segurança e falhas na vigilância policial.
O procurador disse em uma entrevista coletiva que Ibrahim El Bakraoui, 29 anos, um dos dois homens que se explodiram no aeroporto de Bruxelas, deixou um testamento em um computador que foi abandonado em uma lata de lixo perto do esconderijo dos militantes.
No testamento, ele se descreveu como um homem "sempre fugindo, sem saber mais o que fazer, procurado em todo lugar, sem estar mais seguro e, se ficasse esperando mais tempo, correndo o risco de terminar ao lado de alguém em uma cela", em referência ao suspeito dos ataques de Paris Salah Abdeslam, que foi preso na semana passada.
Seu irmão, Khalid El Bakraoui, 27 anos, se explodiu em um vagão do metrô de Bruxelas na estação de Maelbeek, perto da sede da Comissão Européia, disse o procurador Frederic Van Leeuw em uma coletiva de imprensa.
Os dois irmãos, nascidos na Bélgica, tinham antecedentes criminais por roubo à mão armada, mas os investigadores não os tinham ligado aos militantes islâmicos até a prisão de Abdeslam preso, quando a polícia começou uma corrida contra o tempo para rastrear seus supostos cúmplices.
Aparentemente isso pode ter apressado o ataque na Bélgica, de acordo com o testamento encontrado no computador.
Um segundo homem-bomba no aeroporto ainda não foi identificado, e um terceiro homem, que o procurador não identificou pelo nome, deixou a maior bomba no terminal e fugiu antes da explosão.
Pelo menos 31 pessoas morreram e 271 ficaram feridas nos ataques, disse o procurador.
O número pode aumentar ainda mais, porque algumas das vítimas da bomba no metro Maelbeek foram estraçalhadas, dificultando a identificação. Vários sobreviventes ainda estão em estado crítico.
Durante uma busca no bairro de Schaerbeek, em Bruxelas, na noite de terça-feira, a polícia encontrou 15 quilos de explosivos, 150 litros de acetona, 30 litros de água oxigenada, detonadores, uma mala repleta de parafusos e pregos e outros materiais, como caixas plásticas, necessários para embrulhar os explosivos.
Bruxelas - O procurador federal da Bélgica identificou nesta quarta-feira dois irmãos como os homens-bomba que mataram pelo menos 31 pessoas no mais mortal ataque da história de Bruxelas, mas disse que um outro suspeito está foragido.
Os ataques de terça-feira na cidade, sede da União Europeia e da Otan, chocou a Europa e o resto do mundo, levando autoridades a reverem a segurança de aeroportos e transportes públicos.
Os ataques também reacenderam o debate sobre a cooperação europeia sobre segurança e falhas na vigilância policial.
O procurador disse em uma entrevista coletiva que Ibrahim El Bakraoui, 29 anos, um dos dois homens que se explodiram no aeroporto de Bruxelas, deixou um testamento em um computador que foi abandonado em uma lata de lixo perto do esconderijo dos militantes.
No testamento, ele se descreveu como um homem "sempre fugindo, sem saber mais o que fazer, procurado em todo lugar, sem estar mais seguro e, se ficasse esperando mais tempo, correndo o risco de terminar ao lado de alguém em uma cela", em referência ao suspeito dos ataques de Paris Salah Abdeslam, que foi preso na semana passada.
Seu irmão, Khalid El Bakraoui, 27 anos, se explodiu em um vagão do metrô de Bruxelas na estação de Maelbeek, perto da sede da Comissão Européia, disse o procurador Frederic Van Leeuw em uma coletiva de imprensa.
Os dois irmãos, nascidos na Bélgica, tinham antecedentes criminais por roubo à mão armada, mas os investigadores não os tinham ligado aos militantes islâmicos até a prisão de Abdeslam preso, quando a polícia começou uma corrida contra o tempo para rastrear seus supostos cúmplices.
Aparentemente isso pode ter apressado o ataque na Bélgica, de acordo com o testamento encontrado no computador.
Um segundo homem-bomba no aeroporto ainda não foi identificado, e um terceiro homem, que o procurador não identificou pelo nome, deixou a maior bomba no terminal e fugiu antes da explosão.
Pelo menos 31 pessoas morreram e 271 ficaram feridas nos ataques, disse o procurador.
O número pode aumentar ainda mais, porque algumas das vítimas da bomba no metro Maelbeek foram estraçalhadas, dificultando a identificação. Vários sobreviventes ainda estão em estado crítico.
Durante uma busca no bairro de Schaerbeek, em Bruxelas, na noite de terça-feira, a polícia encontrou 15 quilos de explosivos, 150 litros de acetona, 30 litros de água oxigenada, detonadores, uma mala repleta de parafusos e pregos e outros materiais, como caixas plásticas, necessários para embrulhar os explosivos.