Ibama não controla vazamentos de óleo no Rio de Janeiro
O chefe do órgão em Angra dos Reis, José Augusto Morelli, afirma que não tem estrutura para fiscalizar a circulação marítima na região
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 14h16.
São Paulo - Depois do vazamento de óleo na Bacia de Campos no Rio de Janeiro , uma situação idêntica ocorreu na Baía da Ilha Grande, no litoral do estado, na última sexta-feira (16). O problema não é novidade, a questão é que em 90% dos casos há negligência do Ibama.
O óleo vazou de um navio-tanque que pertence à empresa Modec, prestadora de serviços da indústria do petróleo. A mancha chegou a praia do Bonfim, a 2,5 quilômetros do centro de Angra dos Reis, e poluiu a areia e o costão rochoso.
A Polícia Federal e o governo do Estado do Rio informaram que foram cerca de dez mil litros de óleo combustível. Em nota, a Modec afirma que o volume total não ultrapassou mais de dois mil litros. Mesmo o numero sendo bem inferior ao derramamento de óleo do Campo de Frade, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc afirma que “o impacto ambiental é bem maior, já que ocorreu em uma região bastante sensível do ponto de vista da biodiversidade".
Problemas como este são comuns. De cada dez vazamentos de óleo ocorridos na Baía da Ilha Grande apenas um caso é identificado a fonte do despejo. Acredita-se que isso aconteça, principalmente, por serem poucas as investigações dos órgãos ambientais uma vez que são as próprias empresas responsáveis pelos vazamentos que relatam o ocorrido ao Ibama ou à Marinha.
O chefe do Ibama em Angra dos Reis, José Augusto Morelli, afirma que o órgão não tem estrutura para fiscalizar a circulação marítima na região, sendo cinco funcionários no escritório para uma só lancha. "Os vazamentos não são novidade. Você anda de barco e vê manchas de óleo. É comum. A frota que circula aqui é gigantesca, são milhares de embarcações, todas elas com potencial de soltar óleo no mar", disse Morelli.
A Modec informou que não sabe a causa do vazamento. Ao contrario do que foi noticiado no fim de semana, o superintendente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Júlio Avelar, negou que o órgão já multou a empresa em R$ 10 milhões.
São Paulo - Depois do vazamento de óleo na Bacia de Campos no Rio de Janeiro , uma situação idêntica ocorreu na Baía da Ilha Grande, no litoral do estado, na última sexta-feira (16). O problema não é novidade, a questão é que em 90% dos casos há negligência do Ibama.
O óleo vazou de um navio-tanque que pertence à empresa Modec, prestadora de serviços da indústria do petróleo. A mancha chegou a praia do Bonfim, a 2,5 quilômetros do centro de Angra dos Reis, e poluiu a areia e o costão rochoso.
A Polícia Federal e o governo do Estado do Rio informaram que foram cerca de dez mil litros de óleo combustível. Em nota, a Modec afirma que o volume total não ultrapassou mais de dois mil litros. Mesmo o numero sendo bem inferior ao derramamento de óleo do Campo de Frade, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc afirma que “o impacto ambiental é bem maior, já que ocorreu em uma região bastante sensível do ponto de vista da biodiversidade".
Problemas como este são comuns. De cada dez vazamentos de óleo ocorridos na Baía da Ilha Grande apenas um caso é identificado a fonte do despejo. Acredita-se que isso aconteça, principalmente, por serem poucas as investigações dos órgãos ambientais uma vez que são as próprias empresas responsáveis pelos vazamentos que relatam o ocorrido ao Ibama ou à Marinha.
O chefe do Ibama em Angra dos Reis, José Augusto Morelli, afirma que o órgão não tem estrutura para fiscalizar a circulação marítima na região, sendo cinco funcionários no escritório para uma só lancha. "Os vazamentos não são novidade. Você anda de barco e vê manchas de óleo. É comum. A frota que circula aqui é gigantesca, são milhares de embarcações, todas elas com potencial de soltar óleo no mar", disse Morelli.
A Modec informou que não sabe a causa do vazamento. Ao contrario do que foi noticiado no fim de semana, o superintendente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Júlio Avelar, negou que o órgão já multou a empresa em R$ 10 milhões.