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Holanda, França e Suíça são os países onde melhor se come

Os holandeses, franceses e suíços são os que melhor se alimentam no mundo

Mesa posta: ONG avaliou a situação da alimentação em 125 países do mundo (Flickr (Daniel Lobo))
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 12h08.

Bruxelas - Os holandeses, franceses e suíços são os que melhor se alimentam no mundo, enquanto os cidadãos do Chade, Etiópia e Angola estão no final da lista em nutrição, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela "Intermon Oxfam".

O índice "Good Enough to Eat" ("Suficientemente bom para comer") elaborado pela ONG avaliou a situação da alimentação em 125 países do mundo levando em conta quatro fatores: a disponibilidade dos alimentos, o preço, a qualidade e a saúde dos habitantes em função da dieta.

Nos melhores lugares da lista estão, em ordem, Holanda , França , Suíça , Áustria, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Austrália, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.

A ausência de desnutrição e o acesso à água potável são os fatores que mais pesam na boa classificação destes países.

A Holanda se destaca entre os europeus pelo relativamente baixo preço dos alimentos, os baixos níveis de diabetes e sua maior diversidade nutricional, embora o índice de obesidade seja alto, segundo os dados da Intermon.

No lado contrário, os piores postos são ocupados pelo Chade, Etiópia e Angola, todos eles no continente africano.

No Chade, o principal problema é o alto preço dos alimentos, só superado em Guiné e Gâmbia, ao qual se soma a má qualidade da comida e o limitado acesso à saúde, empecilhos comuns entre os estados mais pobres, onde a despesa em comida representa em média 75% da renda familiar.


Alguns dos países mais ricos, como os Estados Unidos e Reino Unido, não se encontram na parte alta da classificação.

Isto se explica por seus altos níveis de obesidade ou diabetes, assim como pelos elevados e voláteis preços dos alimentos, que são os problemas mais frequentes entre os países ricos.

Se for levada em conta cada variável, os dados revelam que o Burundi é o país com o nível mais alto de desnutrição entre seus habitantes, e que a Índia registra a maior taxa de crianças com um peso inferior ao saudável.

Com relação à qualidade dos alimentos, a máxima se dá na Islândia e a mínima em Bangladesh e Lesoto, e Moçambique aparece como o país com piores condições de acesso a água potável.

Por fim, obesidade e diabetes alcançam suas taxas mais altas no Kuwait e Arábia Saudita, respectivamente, e as mais baixas em Bangladesh e Camboja.

De acordo com a "Intermón Oxfam", o consumo excessivo, o uso ineficaz dos recursos e seu desperdício são as causas que explicam que siga tendo fome apesar de "ter suficientes alimentos para todos", assinalou a organização.

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Bruxelas - Os holandeses, franceses e suíços são os que melhor se alimentam no mundo, enquanto os cidadãos do Chade, Etiópia e Angola estão no final da lista em nutrição, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela "Intermon Oxfam".

O índice "Good Enough to Eat" ("Suficientemente bom para comer") elaborado pela ONG avaliou a situação da alimentação em 125 países do mundo levando em conta quatro fatores: a disponibilidade dos alimentos, o preço, a qualidade e a saúde dos habitantes em função da dieta.

Nos melhores lugares da lista estão, em ordem, Holanda , França , Suíça , Áustria, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Austrália, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.

A ausência de desnutrição e o acesso à água potável são os fatores que mais pesam na boa classificação destes países.

A Holanda se destaca entre os europeus pelo relativamente baixo preço dos alimentos, os baixos níveis de diabetes e sua maior diversidade nutricional, embora o índice de obesidade seja alto, segundo os dados da Intermon.

No lado contrário, os piores postos são ocupados pelo Chade, Etiópia e Angola, todos eles no continente africano.

No Chade, o principal problema é o alto preço dos alimentos, só superado em Guiné e Gâmbia, ao qual se soma a má qualidade da comida e o limitado acesso à saúde, empecilhos comuns entre os estados mais pobres, onde a despesa em comida representa em média 75% da renda familiar.


Alguns dos países mais ricos, como os Estados Unidos e Reino Unido, não se encontram na parte alta da classificação.

Isto se explica por seus altos níveis de obesidade ou diabetes, assim como pelos elevados e voláteis preços dos alimentos, que são os problemas mais frequentes entre os países ricos.

Se for levada em conta cada variável, os dados revelam que o Burundi é o país com o nível mais alto de desnutrição entre seus habitantes, e que a Índia registra a maior taxa de crianças com um peso inferior ao saudável.

Com relação à qualidade dos alimentos, a máxima se dá na Islândia e a mínima em Bangladesh e Lesoto, e Moçambique aparece como o país com piores condições de acesso a água potável.

Por fim, obesidade e diabetes alcançam suas taxas mais altas no Kuwait e Arábia Saudita, respectivamente, e as mais baixas em Bangladesh e Camboja.

De acordo com a "Intermón Oxfam", o consumo excessivo, o uso ineficaz dos recursos e seu desperdício são as causas que explicam que siga tendo fome apesar de "ter suficientes alimentos para todos", assinalou a organização.

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