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Hillary se compromete a trabalhar por reforma migratória

A pré-candidata democrata às eleições presidenciais nos EUA se comprometeu a trabalhar por uma reforma migratória que tire das sombras os imigrantes ilegais

A pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton (Brendan McDermid/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 16h26.

San Antonio - A pré-candidata democrata às eleições presidenciais nos Estados Unidos , Hillary Clinton , se comprometeu nesta quinta-feira a trabalhar "desde o primeiro dia" de seu mandato, se vencer as eleições de 2016, por uma reforma migratória que permita tirar das sombras os milhões de imigrantes ilegais que vivem no país.

"A reforma migratória. Começaria a trabalhar por isso desde o primeiro dia de meu mandato", assegurou a ex-secretária de Estado dos EUA durante uma sessão de perguntas e respostas em San Antonio (Texas) com o presidente da Câmara de Comércio Hispânica desse país (USHCC), Javier Palomarez, defensor da regularização de imigrantes ilegais.

Favorita para ganhar a indicação democrata, Hillary garantiu que, se chegar à Casa Branca em 2016, também defenderá as ações executivas emitidas em novembro do ano passado pelo presidente Barack Obama para legalizar cinco milhões de imigrantes ilegais que vivem no país.

"Uma reforma migratória integral na qual tiremos as pessoas das sombras seria boa para nossa economia", defendeu Hillary.

"Se pudermos tirá-los das sombras, nosso mercado de trabalho seria mais eficiente e os trabalhadores imigrantes ilegais deixariam de ser explorados", acrescentou a ex-primeira-dama, que em várias ocasiões expressou seu compromisso com uma reforma migratória que inclua um caminho para a cidadania.

Para ilustrar os benefícios que as mudanças em política migratória trariam à economia dos Estados Unidos, Hillary disse que atualmente os imigrantes ilegais contribuem com US$ 12 bilhões por ano ao fundo da seguridade social sem poder beneficiar-se de suas prestações.

Se uma reforma migratória fosse aprovada, a contribuição dos imigrantes ilegais ascenderia a US$ 21 bilhões, destacou a candidata.

Durante seu discurso, Hillary também apostou em "abrir mais portas" aos negócios hispânicos com seminários e conferências que lhes permitam expandir seus contatos, assim como em iniciativas para facilitar a compressão da burocracia americana aos empresários hispânicos.

Nestas primárias, o debate migratório ganhou peso por causa dos comentários xenófobos do magnata Donald Trump, líder das enquetes para a indicação presidencial republicana e que propõe a construção de um muro na fronteira com o México, assim como a expulsão de 11 milhões de imigrantes ilegais dos EUA.

Hillary também criticou hoje os "comentários equivocados" sobre imigração de alguns pré-candidatos republicanos, que guiados pela subida de Trump nas enquetes aumentaram a retórica contra os imigrantes.

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San Antonio - A pré-candidata democrata às eleições presidenciais nos Estados Unidos , Hillary Clinton , se comprometeu nesta quinta-feira a trabalhar "desde o primeiro dia" de seu mandato, se vencer as eleições de 2016, por uma reforma migratória que permita tirar das sombras os milhões de imigrantes ilegais que vivem no país.

"A reforma migratória. Começaria a trabalhar por isso desde o primeiro dia de meu mandato", assegurou a ex-secretária de Estado dos EUA durante uma sessão de perguntas e respostas em San Antonio (Texas) com o presidente da Câmara de Comércio Hispânica desse país (USHCC), Javier Palomarez, defensor da regularização de imigrantes ilegais.

Favorita para ganhar a indicação democrata, Hillary garantiu que, se chegar à Casa Branca em 2016, também defenderá as ações executivas emitidas em novembro do ano passado pelo presidente Barack Obama para legalizar cinco milhões de imigrantes ilegais que vivem no país.

"Uma reforma migratória integral na qual tiremos as pessoas das sombras seria boa para nossa economia", defendeu Hillary.

"Se pudermos tirá-los das sombras, nosso mercado de trabalho seria mais eficiente e os trabalhadores imigrantes ilegais deixariam de ser explorados", acrescentou a ex-primeira-dama, que em várias ocasiões expressou seu compromisso com uma reforma migratória que inclua um caminho para a cidadania.

Para ilustrar os benefícios que as mudanças em política migratória trariam à economia dos Estados Unidos, Hillary disse que atualmente os imigrantes ilegais contribuem com US$ 12 bilhões por ano ao fundo da seguridade social sem poder beneficiar-se de suas prestações.

Se uma reforma migratória fosse aprovada, a contribuição dos imigrantes ilegais ascenderia a US$ 21 bilhões, destacou a candidata.

Durante seu discurso, Hillary também apostou em "abrir mais portas" aos negócios hispânicos com seminários e conferências que lhes permitam expandir seus contatos, assim como em iniciativas para facilitar a compressão da burocracia americana aos empresários hispânicos.

Nestas primárias, o debate migratório ganhou peso por causa dos comentários xenófobos do magnata Donald Trump, líder das enquetes para a indicação presidencial republicana e que propõe a construção de um muro na fronteira com o México, assim como a expulsão de 11 milhões de imigrantes ilegais dos EUA.

Hillary também criticou hoje os "comentários equivocados" sobre imigração de alguns pré-candidatos republicanos, que guiados pela subida de Trump nas enquetes aumentaram a retórica contra os imigrantes.

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