Exame Logo

"Guerra não é solução", afirma Ahmadinejad sobre Síria

"O governo que governa pela guerra terá uma tarefa muito difícil e aqueles que chegarem ao poder (pela guerra) terão igualmente uma tarefa dificílima", disse Ahmadinejad

O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad: "Não pode haver uma guerra religiosa na Síria", país de maioria sunita dirigido por um clã alauíta, afirmou (AFP/ Arman Teimur)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 20h44.

Beirute - O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, afirmou nesta segunda-feira que a guerra "não é a solução" para a Síria , pedindo que Damasco e a oposição cheguem a um acordo nacional.

"Guerra não é a solução. O governo que governa pela guerra terá uma tarefa muito difícil e aqueles que chegarem ao poder (pela guerra) terão igualmente uma tarefa dificílima", disse Ahmadinejad, referindo-se ao regime e à oposição, em entrevista concedida à rede de televisão árabe Al-Mayadeen, com sede em Beirute.

"Não pode haver uma guerra religiosa na Síria", país de maioria sunita dirigido por um clã alauíta, afirmou, acrescentando que "é preciso tentar obter um entendimento nacional".

Perguntado se o presidente Bashar al-Assad faz parte da solução ou se deve deixar o poder, Ahmadinejad respondeu: "Acredito que cabe ao povo sírio determinar quem fica e quem parte".

O presidente do principal aliado regional de Damasco se defendeu de qualquer ingerência. "Nós não vamos interferir. É o povo sírio que deve escolher por meio de eleições. Como organizar eleições livres? É preciso que a segurança impere e, se não houver consenso nacional, não haverá segurança", reforçou Ahmadinejad ao Al-Mayadeen, canal conhecido por posições pró-Irã e Síria.


Comentando o ataque aéreo efetuado por Israel em 30 de janeiro contra instalações militares nas proximidades de Damasco, Ahmadinejad considerou que o ato é uma "prova de fraqueza" do estado hebreu, mas reconheceu a incapacidade da Síria de dar uma resposta ao ataque.

"Gostaríamos que as circunstâncias fossem diferentes na Síria, pois assim ela poderia se defender", afirmou.

Na segunda-feira, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano, Said Jalili, havia alertado Israel, afirmando que a "entidade sionista se arrependerá da agressão contra a Síria", sem dar mais detalhes.

O ministro israelense da defesa, Ehud Barak, confirmou implicitamente neste domingo o ataque, reafirmando que Israel não permitirá que armas sejam transferidas da Síria para o Hezbollah xiita libanês, aliado de Damasco e inimigo declarado de Israel.

Veja também

Beirute - O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, afirmou nesta segunda-feira que a guerra "não é a solução" para a Síria , pedindo que Damasco e a oposição cheguem a um acordo nacional.

"Guerra não é a solução. O governo que governa pela guerra terá uma tarefa muito difícil e aqueles que chegarem ao poder (pela guerra) terão igualmente uma tarefa dificílima", disse Ahmadinejad, referindo-se ao regime e à oposição, em entrevista concedida à rede de televisão árabe Al-Mayadeen, com sede em Beirute.

"Não pode haver uma guerra religiosa na Síria", país de maioria sunita dirigido por um clã alauíta, afirmou, acrescentando que "é preciso tentar obter um entendimento nacional".

Perguntado se o presidente Bashar al-Assad faz parte da solução ou se deve deixar o poder, Ahmadinejad respondeu: "Acredito que cabe ao povo sírio determinar quem fica e quem parte".

O presidente do principal aliado regional de Damasco se defendeu de qualquer ingerência. "Nós não vamos interferir. É o povo sírio que deve escolher por meio de eleições. Como organizar eleições livres? É preciso que a segurança impere e, se não houver consenso nacional, não haverá segurança", reforçou Ahmadinejad ao Al-Mayadeen, canal conhecido por posições pró-Irã e Síria.


Comentando o ataque aéreo efetuado por Israel em 30 de janeiro contra instalações militares nas proximidades de Damasco, Ahmadinejad considerou que o ato é uma "prova de fraqueza" do estado hebreu, mas reconheceu a incapacidade da Síria de dar uma resposta ao ataque.

"Gostaríamos que as circunstâncias fossem diferentes na Síria, pois assim ela poderia se defender", afirmou.

Na segunda-feira, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano, Said Jalili, havia alertado Israel, afirmando que a "entidade sionista se arrependerá da agressão contra a Síria", sem dar mais detalhes.

O ministro israelense da defesa, Ehud Barak, confirmou implicitamente neste domingo o ataque, reafirmando que Israel não permitirá que armas sejam transferidas da Síria para o Hezbollah xiita libanês, aliado de Damasco e inimigo declarado de Israel.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaGuerrasIrã - PaísSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame