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Grupo francês PPR planeja comprar a Puma por 5,3 bilhões de euros

Franceses já adquiriram 27% do capital da companhia alemã de artigos esportivos e, agora, estudam uma oferta para assumir o controle integral

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

O grupo francês de artigos de luxo PPR anunciou, nesta terça-feira (10/4), que fechou um acordo para comprar 27% do capital da Puma, fabricante alemã de artigos esportivos. A PPR também planeja lançar uma oferta para assumir o controle integral da Puma - uma operação avaliada em 5,3 bilhões de euros, o equivalente a 7,1 bilhões de dólares.

Pelo acordo, a PPR pagará 330 euros por ação da Puma. A oferta foi recomendada pelo conselho de administração da companhia alemã e também conta com o apoio de Gunter e Daniela Herz, os dois maiores acionistas individuais da empresa, com uma participação de 27,1%. De acordo com o jornal britânico Financial Times, a expectativa é de que o negócio seja concluído em julho.

O negócio marca uma mudança de estratégia da PPR, até então vista pelos investidores como potencial compradora de marcas de luxo. O seu portfólio já conta com grifes como Gucci e Yves Saint Laurent. Já a Puma era, freqüentemente, apontada como alvo de investidas de grandes concorrentes, como a americana Nike e a britânica Umbro. Entre as maiores marcas do mundo dos esportes, a Puma é a que mais agressivamente preocupada em se apresentar como uma marca de luxo, a fim de conquistar espaço na faixa premium.

"Acreditamos que esta transação amigável atende aos interesses da companhia e que o preço ofertado satisfaz aos investidores", afirmou Jochen Zeitz, presidente do conselho de administração da Puma.

A competição no mercado esportivo está cada vez mais acirrada. No ano passado, a também alemã Adidas comprou a americana Reebok por 3,78 bilhões de dólares. Com a iniciativa, a Adidas conseguiu maior espaço entre o público jovem, já que a sua marca era tradicionalmente ligada a produtos de maior tecnologia, mas "mais sérios". A aquisição também fortaleceu os alemães na disputa com a Nike.

Outro exemplo de que os negócios no mundo dos esportes estão em ebulição é a disputa da Adidas e da Puma para conquistar o patrocínio da seleção brasileira de futebol, hoje em poder da Nike (para ler mais sobre essa briga, clique aqui).

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