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Governo dos EUA irá enviar mais diplomatas para a Síria

O Secretário não forneceu detalhes sobre o número de funcionários dos EUA que serão enviados e nem quando isso ocorrerá

Hospital nacional de Raqqa, ocupado por militantes do Estado Islâmico: (Erik De Castro/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 22h19.

Washington - O governo do presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , planeja aumentar o número de diplomatas do país no leste da Síria para ajudar a estabilizar a parte do país controlada pelo Estado Islâmico, disse o secretário de Defesa americano, James Mattis, nesta sexta-feira.

Mattis não forneceu detalhes sobre o número de funcionários dos EUA que serão enviados e nem quando isso ocorrerá, mas citou duas cidades sírias que receberiam ajuda americana: Tabqa e Raqqa, a capital do Estado Islâmico que foi tirada do controle do grupo extremista neste ano. "O que faremos está mudando de abordagem ofensiva e aterrorizante para uma estabilização", disse Mattis a repórteres no Pentágono. "Vocês verão mais diplomatas dos EUA no território sírio, por exemplo."

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Os comentários do secretário de Trump indicam que o esforço dos EUA na Síria se estenderá, mesmo enquanto a campanha militar contra o Estado Islâmico diminui. No início deste mês, os militares americanos disseram que manteriam as forças na Síria indefinidamente para realizar operações antiterroristas.

Os EUA não têm relações diplomáticas com a Síria, mas comunicam oficialmente as questões americanas ao governo sírio por meio da República Tcheca no que é referido como um poder de proteção. Não está claro como os EUA poderiam enviar diplomatas para a Síria, uma vez que os dois países não têm relações diplomáticas.

No entanto, o secretário disse que os diplomatas trabalhariam para a "restauração inicial de serviços" e pelo "gerenciamento e administração de doações internacionais dedicadas à reconstrução de cidades destruídas durante o conflito de três anos para evitar o controle autoproclamado pelo Estado Islâmico". De acordo com Mattis, também haveria um componente militar contínuo para a presença dos EUA no país. "Os militares protegerão os nossos diplomatas", comentou.

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