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Governo da Venezuela fará marcha anti-imperialista contra Trump

Ministro de Comunicação da Venezuela informou que o protesto começará no oeste de Caracas e percorrerá ruas até chegar ao Palácio de Miraflores

Protesto contra Donald Trump em Caracas, na Venezuela (Andres Martinez Casares/Reuters)

Protesto contra Donald Trump em Caracas, na Venezuela (Andres Martinez Casares/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 09h28.

Caracas - O governo da Venezuela convocou ontem uma marcha anti-imperialismo para hoje, em Caracas, para protestar contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que não descarta uma "opção militar" para resolver a crise enfrentada pelo país.

O ministro de Comunicação da Venezuela, Ernesto Villegas, informou no Twitter que o protesto começará no oeste da capital e percorrerá as ruas de Caracas até chegar ao Palácio de Miraflores, sede da presidência do país.

A emissora estatal "VTV" fez várias convocações para a manifestação durante a programação de domingo. Membros do governo e lideranças chavistas reforçaram os chamados em mensagens nas redes sociais com a hashtag #StopTrump.

Trump disse na sexta-feira que seu governo não descarta uma "opção militar" para resolver a crise na Venezuela e lembrou que os EUA têm tropas em todos os lugares do mundo.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não respondeu diretamente às declarações de Trump, mas vários líderes do chavismo saíram em defesa do governo e atacaram a nova "agressão imperial".

As afirmações de Trump também foram criticadas pela oposição venezuelana.

Em comunicado, a Mesa da Unidade Democrática (MUD) rejeitou a ameaça militar do presidente americano, mas também condenou a ingerência de Cuba nas Forças Armadas e na política interna do país, uma ação que conta com a permissão de Maduro, segundo a MUD.

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