Maduro culpa Copa por suspensão de voos na Venezuela
Segundo governo, grande suspensão de voos não tem relação com a multimilionária dívida com as companhias aéreas
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 21h16.
Caracas - A grande suspensão de voos na Venezuela não tem relação com a multimilionária dívida com as companhias aéreas, mas ao desvio de rotas por causa da Copa do Mundo no Brasil em junho, afirmou o governo nesta quarta-feira.
"Ninguém vai embora deste país", disse o vice-presidente da área econômica, Rafael Ramírez, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Maracaibo, no oeste do país. "Estão desviando aviões para o Mundial de futebol, mas não significa que estão saindo do país."
Nos últimos meses, a Air Canada abandonou a Venezuela argumentando razões de segurança e, na semana passada, a Alitalia suspendeu seus voos a Caracas por cinco meses devido ao controle cambial em vigor no país, que dificulta a repatriação de divisas à matriz.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que calculou a dívida com as companhias internacionais que operam na Venezuela em cerca de 3,9 bilhões de dólares, afirmou que durante o último ano 11 empresas aéreas reduziram as suas frequências entre 15 e 78 por cento.
Está cada vez mais difícil para os venezuelanos comprar passagens aéreas para viajar ao exterior e têm de passar horas na frente do computador para conseguir adquiri-las. E se têm sorte, o preço para um trecho dentro da América do Sul custa o equivalente a um voo para a Europa.
Caracas - A grande suspensão de voos na Venezuela não tem relação com a multimilionária dívida com as companhias aéreas, mas ao desvio de rotas por causa da Copa do Mundo no Brasil em junho, afirmou o governo nesta quarta-feira.
"Ninguém vai embora deste país", disse o vice-presidente da área econômica, Rafael Ramírez, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Maracaibo, no oeste do país. "Estão desviando aviões para o Mundial de futebol, mas não significa que estão saindo do país."
Nos últimos meses, a Air Canada abandonou a Venezuela argumentando razões de segurança e, na semana passada, a Alitalia suspendeu seus voos a Caracas por cinco meses devido ao controle cambial em vigor no país, que dificulta a repatriação de divisas à matriz.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que calculou a dívida com as companhias internacionais que operam na Venezuela em cerca de 3,9 bilhões de dólares, afirmou que durante o último ano 11 empresas aéreas reduziram as suas frequências entre 15 e 78 por cento.
Está cada vez mais difícil para os venezuelanos comprar passagens aéreas para viajar ao exterior e têm de passar horas na frente do computador para conseguir adquiri-las. E se têm sorte, o preço para um trecho dentro da América do Sul custa o equivalente a um voo para a Europa.