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Governo boliviano pede que opositor abandone asilo no Brasil

Em junho do ano passado Roger Pinto foi condenado a um ano de prisão por causar danos econômicos ao Estado

Senador Roger Pinto: o governo brasileiro concedeu asilo político a Pinto poucos dias após sua entrada na embaixada, o que levantou críticas do governo Morales ao embaixador brasileiro Marcel Biato. (©afp.com / null)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 16h44.

La Paz - O governo boliviano pediu nesta terça-feira ao senador de oposição Roger Pinto para abandonar seu refúgio na embaixada do Brasil em La Paz para normalizar sua vida e defender-se das denúncias, embora tenha advertido que ele não poderá sair da Bolívia sem uma ordem judicial.

O vice-presidente boliviano Álvaro García Linera respondeu assim em entrevista coletiva ao pedido feito por opositores do governo boliviano para que se cumpra uma recente resolução do Mercosul assinada pelo presidente Evo Morales e respeite o direito ao asilo do senador.

"O senhor Pinto poderia sair agora de seu auto-encarceramento e caminhar pela rua, pode vir agora à Assembleia, almoçar no mercado Lanza (no centro de La Paz) que não aconteceria nada. E mais, o convidamos a fazer isso, a sair à rua", sustentou.

A única restrição para Pinto é sair do país, porque há uma proibição judicial devido às acusações de corrupção enfrentadas pelo senador, acrescentou o vice-presidente boliviano.

"Não pode sair do país, mas pode caminhar livremente. Tem todas as garantias. E mais, a Constituição Política do Estado estabelece garantias ao congressistas. Nenhum parlamentar pode ser detido por seus ideais ou pelo que expressa em seu trabalho", manifestou.


Pinto está refugiado desde 28 de maio de 2012 na sede da embaixada do Brasil em La Paz e alega que é vítima de uma "perseguição política" do governo Morales. O Executivo boliviano negou reiteradamente o salvo-conduto a Pinto para viajar para o Brasil com o argumento que o senador deve enfrentar as denúncias que pesam contra ele em tribunais ordinários.

Em junho do ano passado Pinto foi condenado a um ano de prisão por causar danos econômicos ao Estado.

O governo brasileiro concedeu asilo político a Pinto poucos dias após sua entrada na embaixada, o que levantou críticas do governo Morales ao embaixador brasileiro Marcel Biato.

Quatro deputados opositores de oposição afirmaram na segunda-feira no Congresso que Morales está obrigado a conceder o salvo-conduto ao senador porque em 12 de julho foi assinada uma resolução do Mercosul que estabelece como um "direito inalienável" dos Estados conceder asilo.

Os governos do Mercosul, que se reuniram em Montevidéu na mesma data, também destacaram que esse direito "não deve ser restringido nem limitado em sua extensão sob nenhuma hipótese".

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O vice-presidente boliviano Álvaro García Linera respondeu assim em entrevista coletiva ao pedido feito por opositores do governo boliviano para que se cumpra uma recente resolução do Mercosul assinada pelo presidente Evo Morales e respeite o direito ao asilo do senador.

"O senhor Pinto poderia sair agora de seu auto-encarceramento e caminhar pela rua, pode vir agora à Assembleia, almoçar no mercado Lanza (no centro de La Paz) que não aconteceria nada. E mais, o convidamos a fazer isso, a sair à rua", sustentou.

A única restrição para Pinto é sair do país, porque há uma proibição judicial devido às acusações de corrupção enfrentadas pelo senador, acrescentou o vice-presidente boliviano.

"Não pode sair do país, mas pode caminhar livremente. Tem todas as garantias. E mais, a Constituição Política do Estado estabelece garantias ao congressistas. Nenhum parlamentar pode ser detido por seus ideais ou pelo que expressa em seu trabalho", manifestou.


Pinto está refugiado desde 28 de maio de 2012 na sede da embaixada do Brasil em La Paz e alega que é vítima de uma "perseguição política" do governo Morales. O Executivo boliviano negou reiteradamente o salvo-conduto a Pinto para viajar para o Brasil com o argumento que o senador deve enfrentar as denúncias que pesam contra ele em tribunais ordinários.

Em junho do ano passado Pinto foi condenado a um ano de prisão por causar danos econômicos ao Estado.

O governo brasileiro concedeu asilo político a Pinto poucos dias após sua entrada na embaixada, o que levantou críticas do governo Morales ao embaixador brasileiro Marcel Biato.

Quatro deputados opositores de oposição afirmaram na segunda-feira no Congresso que Morales está obrigado a conceder o salvo-conduto ao senador porque em 12 de julho foi assinada uma resolução do Mercosul que estabelece como um "direito inalienável" dos Estados conceder asilo.

Os governos do Mercosul, que se reuniram em Montevidéu na mesma data, também destacaram que esse direito "não deve ser restringido nem limitado em sua extensão sob nenhuma hipótese".

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