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Governo belga acerta abandonar uso de energia nuclear até 2015

País possui atualmente sete reatores em funcionamento

A energia nuclear na Bélgica será abandonada dez anos antes do previsto (Johannes Eisele/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 17h20.

Bruxelas - Os seis partidos belgas que participam da formação do novo governo do país concordaram nesta sexta-feira em abandonar o uso da energia nuclear até 2015, e se comprometeram em desenvolver fontes de energia alternativas.

Em reunião onde discutiram as linhas gerais do novo executivo, os partidos decidiram que os sete reatores instalados na Bélgica serão fechados nos próximos quatro anos, segundo a imprensa local.

O pacto permitirá a aplicação de uma lei de 2003, que previa o fechamento progressivo de todos os reatores nucleares do país. O objetivo será cumprido dez anos antes do previsto.

O governo ainda decidirá o que acontecerá com a nova taxa sobre a produção de energia nuclear que será implementada em breve. Esta questão causou um conflito entre o executivo e companhia GDF Suez, que ameaçou revisar a estratégia de investimento no país, especialmente em seus três reatores mais antigos, caso a taxa seja realmente aplicada.

De acordo com a GDF, o imposto sobre a produção poderia custar entre 500 e um milhão de euros. Além disso, não estaria de acordo com os compromissos firmados pelo governo em 2009, quando foi acertado o prolongamento do funcionamento dos reatores por mais dez anos e o pagamento de uma contribuição anual por parte da empresa num valor entre 215 e 245 milhões de euros entre 2010 e 2014.

A Bélgica conta atualmente com sete reatores, todos eles explorados por Electrabel, a filial belga da GDF Suez. Os partidos retomarão as negociações no próximo domingo. Nas próximas semanas esperam formalizar o pacto para a criação de um governo que terá como primeiro-ministro o líder dos socialistas francófonos, Elio di Rupo.

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O pacto permitirá a aplicação de uma lei de 2003, que previa o fechamento progressivo de todos os reatores nucleares do país. O objetivo será cumprido dez anos antes do previsto.

O governo ainda decidirá o que acontecerá com a nova taxa sobre a produção de energia nuclear que será implementada em breve. Esta questão causou um conflito entre o executivo e companhia GDF Suez, que ameaçou revisar a estratégia de investimento no país, especialmente em seus três reatores mais antigos, caso a taxa seja realmente aplicada.

De acordo com a GDF, o imposto sobre a produção poderia custar entre 500 e um milhão de euros. Além disso, não estaria de acordo com os compromissos firmados pelo governo em 2009, quando foi acertado o prolongamento do funcionamento dos reatores por mais dez anos e o pagamento de uma contribuição anual por parte da empresa num valor entre 215 e 245 milhões de euros entre 2010 e 2014.

A Bélgica conta atualmente com sete reatores, todos eles explorados por Electrabel, a filial belga da GDF Suez. Os partidos retomarão as negociações no próximo domingo. Nas próximas semanas esperam formalizar o pacto para a criação de um governo que terá como primeiro-ministro o líder dos socialistas francófonos, Elio di Rupo.

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