Garotinho insinua que Dilma sabia de corrupção
Segundo deputado, mensalão só está no STF por causa de dois indiciados - Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2011 às 13h04.
São Paulo - O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmou ontem, em seu blog, que a crise no Ministério dos Transportes "nada tem a ver com combate à corrupção e sim com a proximidade do julgamento do mensalão". A teoria dele é que o mensalão só está no STF por causa de dois indiciados - Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha. Se Costa Neto "for atacado com denúncias e renunciar ou for cassado e se Cunha deixar a Câmara para se candidatar a prefeito de Osasco, o processo terá de ser reiniciado na primeira instância, o que levaria à prescrição dos crimes".
Garotinho chama de "inacreditável" o modo como tudo aconteceu. E pergunta: a presidente Dilma, como ministra, "não sabia da corrupção nos Transportes? Ou sabia, contou a Lula e ele não tomou providência nenhuma?"
Ele também estranha que o escolhido de Dilma, Paulo Passos, sendo secretário-executivo, não soubesse de tudo que ocorria no ministério. "Ele não viu nada, não sabe de nada? Não dá para condenar uns e absolver outros. Ou todos são inocentes ou todos são culpados", afirmou.
São Paulo - O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) afirmou ontem, em seu blog, que a crise no Ministério dos Transportes "nada tem a ver com combate à corrupção e sim com a proximidade do julgamento do mensalão". A teoria dele é que o mensalão só está no STF por causa de dois indiciados - Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha. Se Costa Neto "for atacado com denúncias e renunciar ou for cassado e se Cunha deixar a Câmara para se candidatar a prefeito de Osasco, o processo terá de ser reiniciado na primeira instância, o que levaria à prescrição dos crimes".
Garotinho chama de "inacreditável" o modo como tudo aconteceu. E pergunta: a presidente Dilma, como ministra, "não sabia da corrupção nos Transportes? Ou sabia, contou a Lula e ele não tomou providência nenhuma?"
Ele também estranha que o escolhido de Dilma, Paulo Passos, sendo secretário-executivo, não soubesse de tudo que ocorria no ministério. "Ele não viu nada, não sabe de nada? Não dá para condenar uns e absolver outros. Ou todos são inocentes ou todos são culpados", afirmou.