Franceses vão às ruas contra reforma trabalhista
"É hora de engatar outra marcha", disse Philippe Martinez, líder do importante sindicato trabalhista CGT, ao jornal l'Humanité
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 08h56.
Paris - O governo socialista da França enfrentou protestos nacionais e uma moção de desconfiança no parlamento nesta quinta-feira após anunciar a decisão de ignorar a oposição generalizada e impor uma reforma das leis trabalhistas que tornará as contratações e demissões mais simples.
O governo do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, deve sobreviver facilmente ao voto de desconfiança, já que este foi solicitado por partidos oposicionistas que não têm votos suficientes para aprová-lo.
Mas a conclamação de manifestações de rua expõe o governo ao risco de uma rejeição popular e de episódios de violência cada vez maiores em reação à reforma, rejeitada por três de cada quatro pessoas, segundo pesquisas de opinião.
"É hora de engatar outra marcha", disse Philippe Martinez, líder do importante sindicato trabalhista CGT, ao jornal l'Humanité.
A principal objeção de seu sindicato é que a reforma permitiria às empresas adotar regras próprias para o pagamento de salários e as condições de trabalho, ao invés de obedecerem padrões nacionais.
Mas mesmo diante da concentração de manifestantes em cidades de toda a França, o porta-voz governamental, Stéphane Le Foll, disse que descartar a reforma está fora de cogitação.
Paris - O governo socialista da França enfrentou protestos nacionais e uma moção de desconfiança no parlamento nesta quinta-feira após anunciar a decisão de ignorar a oposição generalizada e impor uma reforma das leis trabalhistas que tornará as contratações e demissões mais simples.
O governo do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, deve sobreviver facilmente ao voto de desconfiança, já que este foi solicitado por partidos oposicionistas que não têm votos suficientes para aprová-lo.
Mas a conclamação de manifestações de rua expõe o governo ao risco de uma rejeição popular e de episódios de violência cada vez maiores em reação à reforma, rejeitada por três de cada quatro pessoas, segundo pesquisas de opinião.
"É hora de engatar outra marcha", disse Philippe Martinez, líder do importante sindicato trabalhista CGT, ao jornal l'Humanité.
A principal objeção de seu sindicato é que a reforma permitiria às empresas adotar regras próprias para o pagamento de salários e as condições de trabalho, ao invés de obedecerem padrões nacionais.
Mas mesmo diante da concentração de manifestantes em cidades de toda a França, o porta-voz governamental, Stéphane Le Foll, disse que descartar a reforma está fora de cogitação.