França vai realocar US$2,6 bi para criar empregos
Governo de Hollande está lutando para impedir perdas de empregos na indústria, enquanto tenta reduzir os gastos públicos e aumento de impostos
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 12h43.
PARIS - A França vai realocar 2 bilhões de euros (2,61 bilhões de dólares) de seu orçamento de 2013 para ajudar a financiar a criação de empregos subsidiados pelo Estado, disse neste domingo o ministro do Orçamento, Jerome Cahuzac.
Com a maior taxa de desemprego em 15 anos, o presidente François Hollande prometeu reverter o quadro neste ano e espera que os planos para criar milhares de empregos subsidiados e os "contratos de geração" incentivarão as empresas a contratar jovens trabalhadores rapidamente.
Falando à rádio Europe 1, Cahuzac disse que o governo precisa aumentar sua reserva de 6,5 bilhões de euros no orçamento - geralmente usada para eventos imprevistos, como desastres naturais ou operações militares - como medida de precaução.
"A meu pedido, o presidente e o primeiro-ministro decidiram aumentar esta reserva em 2 bilhões de euros porque achamos que para a nossa política de trabalho nós vamos precisar de mais dinheiro para financiar os empregos subsidiados e contratos de geração", disse Cahuzac.
O ministro disse que os fundos não viriam do aumento do déficit ou impostos, mas a partir dos orçamentos existentes.
A administração Hollande está lutando para impedir perdas de empregos na indústria, enquanto tenta reduzir os gastos públicos e aumento de impostos para ajudar a reduzir a dívida em uma economia estagnada.
Uma pesquisa feita pelo IFOP para jornal semanal Le Journal du Dimanche, publicada no domingo, mostrou que três quartos dos entrevistados não acreditam que Hollande será capaz de manter suas promessas sobre o emprego.
O presidente, que decidiu realizar ao menos uma visita por semana pela França para explicar suas políticas, está tentando reconquistar os eleitores que estão cada vez mais infelizes com o gerenciamento da economia e desiludidos por uma série de gafes de comunicação.
A decisão do Tribunal Constitucional da França, em dezembro, de derrubar promessa de campanha de Hollande para impor uma taxa de imposto de 75 por cento sobre os rendimentos de mais de 1 milhão de euros, foi um golpe político para o líder socialista.
PARIS - A França vai realocar 2 bilhões de euros (2,61 bilhões de dólares) de seu orçamento de 2013 para ajudar a financiar a criação de empregos subsidiados pelo Estado, disse neste domingo o ministro do Orçamento, Jerome Cahuzac.
Com a maior taxa de desemprego em 15 anos, o presidente François Hollande prometeu reverter o quadro neste ano e espera que os planos para criar milhares de empregos subsidiados e os "contratos de geração" incentivarão as empresas a contratar jovens trabalhadores rapidamente.
Falando à rádio Europe 1, Cahuzac disse que o governo precisa aumentar sua reserva de 6,5 bilhões de euros no orçamento - geralmente usada para eventos imprevistos, como desastres naturais ou operações militares - como medida de precaução.
"A meu pedido, o presidente e o primeiro-ministro decidiram aumentar esta reserva em 2 bilhões de euros porque achamos que para a nossa política de trabalho nós vamos precisar de mais dinheiro para financiar os empregos subsidiados e contratos de geração", disse Cahuzac.
O ministro disse que os fundos não viriam do aumento do déficit ou impostos, mas a partir dos orçamentos existentes.
A administração Hollande está lutando para impedir perdas de empregos na indústria, enquanto tenta reduzir os gastos públicos e aumento de impostos para ajudar a reduzir a dívida em uma economia estagnada.
Uma pesquisa feita pelo IFOP para jornal semanal Le Journal du Dimanche, publicada no domingo, mostrou que três quartos dos entrevistados não acreditam que Hollande será capaz de manter suas promessas sobre o emprego.
O presidente, que decidiu realizar ao menos uma visita por semana pela França para explicar suas políticas, está tentando reconquistar os eleitores que estão cada vez mais infelizes com o gerenciamento da economia e desiludidos por uma série de gafes de comunicação.
A decisão do Tribunal Constitucional da França, em dezembro, de derrubar promessa de campanha de Hollande para impor uma taxa de imposto de 75 por cento sobre os rendimentos de mais de 1 milhão de euros, foi um golpe político para o líder socialista.