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França proíbe construção de torre muçulmana mais alta da Europa

Minarete, que seria construído em Gennevilliers, teria 35 metros de altura e seria batizado ironicamente de "Sarkozy"

Empresário responsável pelo financiamento das obras queria "batizar" mesquita com o nome de Sarkozy (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2011 às 08h44.

Paris - As autoridades francesas proibiram que um empresário construísse em uma cidade dos arredores de Paris um minarete (torre das mesquitas) de 35 metros, o mais alto da Europa, que seria batizado com o nome do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em protesto pela decisão do governo de fechar um local de culto.

O projeto do provocador empresário Rachid Nekkaz, se chocou com a prefeitura de Hauts-de-Seine, o departamento de Sarkozy, que lhe negou a permissão para erguer a obra faraônica em Gennevilliers, informou neste domingo o jornal 'Le Parisien'.

Nekkaz, ex-candidato à presidência francesa e fundador da associação 'Não toque na minha Constituição', que combate a lei que proibiu o uso de burka nas ruas, comprou o terreno no qual está sendo construído o local de culto que as autoridades pretendem fechar.

Sua ideia seria executada em parceria com outro dirigente da associação e tinha como objetivo chamar a atenção pelo fechamento de um local no qual, segundo eles, os muçulmanos da região rezavam todas as sextas-feiras há mais de 30 anos.

Os dois pagaram pelo terreno cerca de US$ 650 mil, segundo o 'Le Parisien', que relata que tinham previsto iniciar a obra em 26 de janeiro, dia do aniversário de Sarkozy. EFE

Paris - As autoridades francesas proibiram que um empresário construísse em uma cidade dos arredores de Paris um minarete (torre das mesquitas) de 35 metros, o mais alto da Europa, que seria batizado com o nome do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em protesto pela decisão do governo de fechar um local de culto.

O projeto do provocador empresário Rachid Nekkaz, se chocou com a prefeitura de Hauts-de-Seine, o departamento de Sarkozy, que lhe negou a permissão para erguer a obra faraônica em Gennevilliers, informou neste domingo o jornal 'Le Parisien'.

Nekkaz, ex-candidato à presidência francesa e fundador da associação 'Não toque na minha Constituição', que combate a lei que proibiu o uso de burka nas ruas, comprou o terreno no qual está sendo construído o local de culto que as autoridades pretendem fechar.

Sua ideia seria executada em parceria com outro dirigente da associação e tinha como objetivo chamar a atenção pelo fechamento de um local no qual, segundo eles, os muçulmanos da região rezavam todas as sextas-feiras há mais de 30 anos.

Os dois pagaram pelo terreno cerca de US$ 650 mil, segundo o 'Le Parisien', que relata que tinham previsto iniciar a obra em 26 de janeiro, dia do aniversário de Sarkozy. EFE

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