França não vai comprar refinaria da Petroplus, diz Hollande
Hollande acrescentou que o Estado poderia, em algum momento, fornecer um financiamento
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2013 às 13h58.
Val-de-Reuil - A França não vai assumir a refinaria de petróleo da insolvente empresa suíça Petroplus na Normandia, mas pode ajudar financeiramente a planta assim que um comprador adequado for encontrado, disse o presidente francês, François Hollande, neste sábado.
Cerca de 500 empregos da refinaria de 161 mil bpd Petit-Couronne estão em risco, na mais recente dor de cabeça industrial para o líder socialista que prometeu conter o aumento do desemprego até o final do ano.
"É difícil encontrar um comprador sério. Temos de fazer tudo para encontrar um", disse Hollande a jornalistas após uma reunião com líderes sindicais em Val-de-Reuil, uma cidade a cerca de 110 quilômetros a noroeste de Paris.
"O Estado vai fazer o seu dever, mas não pode assumir a planta, e os trabalhadores sabem disso", afirmou.
Hollande acrescentou que o Estado poderia, em algum momento, fornecer um financiamento.
A Petroplus representa um grande teste para a administração de Hollande, após ter sofrido críticas sobre as táticas utilizadas em uma batalha de dois meses sobre o futuro de uma usina siderúrgica da ArcelorMittal em Florange, que irritou os investidores da segunda maior economia da zona do euro e confundiu os sindicatos franceses.
Val-de-Reuil - A França não vai assumir a refinaria de petróleo da insolvente empresa suíça Petroplus na Normandia, mas pode ajudar financeiramente a planta assim que um comprador adequado for encontrado, disse o presidente francês, François Hollande, neste sábado.
Cerca de 500 empregos da refinaria de 161 mil bpd Petit-Couronne estão em risco, na mais recente dor de cabeça industrial para o líder socialista que prometeu conter o aumento do desemprego até o final do ano.
"É difícil encontrar um comprador sério. Temos de fazer tudo para encontrar um", disse Hollande a jornalistas após uma reunião com líderes sindicais em Val-de-Reuil, uma cidade a cerca de 110 quilômetros a noroeste de Paris.
"O Estado vai fazer o seu dever, mas não pode assumir a planta, e os trabalhadores sabem disso", afirmou.
Hollande acrescentou que o Estado poderia, em algum momento, fornecer um financiamento.
A Petroplus representa um grande teste para a administração de Hollande, após ter sofrido críticas sobre as táticas utilizadas em uma batalha de dois meses sobre o futuro de uma usina siderúrgica da ArcelorMittal em Florange, que irritou os investidores da segunda maior economia da zona do euro e confundiu os sindicatos franceses.